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Entenda como o bebê ”mais velho” a vir ao mundo já nasceu com 28 anos

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Ser mãe é o maior desejo de muitas mulheres. Algumas sonham com isso desde a infância, outras começam a despertar essa vontade só depois da vida adulta. E também têm aquelas que não querem isso para sua vida. Enfim, cada uma tem seu livre arbítrio para fazer e ter o que quiser em seus projetos pessoais.

Uma coisa é fato, ser mãe é, certamente, uma das melhores sensações na vida de uma mulher. E quando o bebê nasce, a mulher experimenta um amor, que nunca sentiu antes, e consegue amar aquele ser de uma maneira que somente mães podem mesmo entender.

O preparo para se ter um filho começa bem antes dele sair da barriga. E quando ele vem para o mundo, é uma outra sensação totalmente diferente. Os pais começam a ver o mundo e experimentar as coisas de novo pelo olhar do seu filho.

E quando pensamos em bebês e recém-nascidos, geralmente, eles não têm nenhum ano de vida. São pessoas que acabaram de chegar para essa vida. Teoricamente, isso está certo.

Bebê

No entanto, um bebê, nascido no Tennessee, pode reivindicar o título de bebê mais velho já nascido. Isso porque, acredita-se que ele seja o embrião por mais tempo congelado, já nascido com sucesso em um nascimento.

O bebê se chama Moly Everette Gibson. Ela nasceu no dia 26 de outubro, mas o seu aniversário foi literalmente décadas atrás. Ela nasceu de um embrião congelado em outubro de 1992, há 28 anos.

A mãe de Moly, Tina, tem 29 anos. Ela nasceu apenas 18 meses antes do que quando Molly foi congelada na sua forma embrionária. Então, dependendo do ponto de vista que se olha, pode-se dizer que mãe e filha estão nesse planeta há quase que o mesmo tempo. Mesmo estando em diferentes gerações.

“É difícil entender isso. Mas, no que nos diz respeito, Molly é nosso pequeno milagre”, disse Tina.

Caso

Surpreendentemente, a história consegue ficar ainda mais estranha. Quando Molly nasceu, ela quebrou o recorde de outra criança, que era o embrião congelado mais velho. A ex-detentora do recorde era Emma Wren Gibson, que tinha sido congelada como um embrião por 24 anos, antes de nascer em 2017.

Emma é a irmã mais velha de Molly. Isso quer dizer que as duas filhas de Tina são os embriões congelados por mais tempo que já nasceram. Molly e Emma são irmãs genéticas que foram congeladas ao mesmo tempo, depois de serem doadas anonimamente por seus pais biológicos. Essas duas meninas são biologicamente irmãs.

“Estamos nas nuvens. Eu ainda fico chocado. Se você tivesse me perguntado há cinco anos, se eu não teria apenas uma garota, mas duas, eu teria dito que você estava louco”, ressaltou Tina.

Os partos foram facilitados pela equipe do National Embryo Donation Center (NEDC), em Knoxville. Essa é uma organização sem fins lucrativos de base cristã que recebe embriões pelos pais biológicos, depois que eles passam por fertilização in vitro, que por algum motivo não quiseram continuar usando embriões para tentar uma gravidez.

Partos

O centro já facilitou mais de mil partos. No entanto, Emma e Molly são os casos mais notáveis do ponto de vista científico. Porque são embriões congelados por mais tempo e que se tornaram bebês.

Por mais que essas irmãs sejam testemunhas das possibilidades, ainda existe muito risco e incerteza no processo. Aproximadamente 75%  dos embriões doados sobrevivem ao processo de congelamento e descongelamento. E cerca de 49% das transferências têm nascidos vivos.

Felizmente, as taxas de sucesso de fertilização in vitro, com embriões congelados, aumentaram nos últimos anos. E eles são considerados tão bem sucedidos como os tratamentos com embriões frescos.

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