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Entenda porque o Titanic nunca foi retirado do fundo do oceano

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Ao longo da história, diversas foram as tentativas cogitadas, para remover as famosas embarcações submersas. Todavia, nenhuma chegou a funcionar. Afinal, por que o Titanic nunca foi retirado do fundo do oceano?

Atualmente, o navio está sendo destruído por fortes correntes oceânicas, pela corrosão salina e por bactérias que comem metais. Isso porque ele está naufragado a 3.800 metros de profundidade, no Oceano Atlântico. Além da profundidade, depois de tanto tempo submerso, mover o navio de lugar pode não ser a melhor das ideias.

Onde está o Titanic?

Em 15 de abril de 1912, o RMS Titanic afundou, no meio do Oceano Atlântico. Contudo, por mais que a repercussão da época tenha sido massiva, as buscas pelos destroços não foram suficientes, a ponto de localizar a embarcação. Com isso, apenas em 1985,s destroços seriam descobertos pelo oceanógrafo Robert Ballard. Em parceria com a agência nacional de oceanografia da França, a IFREMER, modernas sondas de varreduras foram utilizadas na busca. Dessa forma, câmeras acopladas no dispositivo puderam identificar os destroços do navio.

Depois de passar 73 anos em erosão no fundo do mar, era de se esperar que o Titanic não estivesse em um ótimo estado de conservação, muito menos intacto. Entretanto, uma vez encontrado, o Titanic nunca foi retirado do fundo do oceano. Diversas expedições subsequentes encontraram salões inteiros com lustres no lugar e mobílias espaçadas. De fato, essa parecia ser uma boa notícia, se as duas peças principais dos destroços não estivessem cerca de 600 metros de distância uma da outra. Logo de cara, o trabalho para a recuperação seria dobrado.

No navio, a proa (sua parte da frente) está irreconhecível, enquanto a popa (a parte de trás) se encontra em péssimo estado. Além disso, a fragilidade da estrutura em si é preocupante, colocando em risco, inclusive, a localização atual dos destroços, uma vez que, com a ação do tempo, o que restou do casco do luxuoso navio poderia ser arrastado pelo oceano, se perdendo do local original.

Alguns planos para tirá-lo do fundo do mar

Por melhor que esteja o estado da proa, ela está fincada a uma altura de um prédio de seis andares no solo. Para retirar a estrutura, seria necessário uma força descomunal vinda de um suporte da superfície. Em outras palavras, isso seria impossível no meio do oceano.

Passados 100 anos do náufrago, os destroços do Titanic passaram a ser protegidos pela UNESCO, que é quem mantém todo item com caráter histórico, arqueológico e cultural. Dessa maneira, nenhuma expedição legal poderá ser feita sem o consentimento da organização. Além disso, atualmente, a instituição não possui o menor interesse em retirar o colosso debaixo da água.

Alguns planos mirabolantes foram cogitados para retirar o Titanic do fundo do Atlântico. No entanto, muitos deles por ser bem “diferentes” do usual. Por exemplo, foi sugerido de enchê-lo de bolas de ping pong, ou injetar 180.000 toneladas de vaselina. Além dessas hipóteses absurdas, foi arquitetado de usar meio bilhão de toneladas em nitrogênio líquido, para criar um “iceberg” embaixo do navio. Em seguida, ele poderia flutuar até a superfície. Contudo, mesmo com todas essas suposições, nenhuma das possibilidades foi testada com precisão. Com isso, pode ser que nunca veremos a embarcação de 269 metros e quase 50.000 toneladas em terra firme.

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