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Especialistas alertam: após o fim da pandemia, ainda teremos que usar máscaras faciais

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Por conta da pandemia ocasionada pelo novo coronavírus, aprendemos que as máscaras faciais são uma das ferramentas imprescindíveis para reduzir a transmissão do vírus, pois ajudam a conter a disseminação de gotículas respiratórias, principal meio de infecção. Aprendemos também sobre a importância do distanciamento social e da utilização do álcool em gel.

Felizmente, a situação, em relação ao ano passado, já mudou bastante, afinal, temos aí as tão esperadas campanhas de vacinação. Mas é certo também que ainda não atingimos a imunidade coletiva – muito chão ainda precisa ser percorrido. Como não estamos em um ponto ideal, os cientistas seguem trabalhando.

Os pesquisadores, por exemplo, já traçaram um futuro cenário para as máscaras faciais. Para os especialistas, ainda existirão momentos em que teremos que recorrer a tal medida de proteção.

Temporada de gripe

O uso adequado da máscara nos protege contra o coronavírus e outros diversos agentes, como, por exemplo, a gripe. Assim como o coronavírus, o vírus da gripe também afeta o sistema respiratório. Por conta desta e de outras familiaridades, muitas diretrizes da saúde pública utilizadas contra o coronavírus também se aplicam à gripe, como lavar as mãos, ficar em casa se estiver caso se sinta indisposto e usar máscara se não puder manter uma distância segura de outras pessoas.

“Usar a máscara é sinônimo de proteção. Se você está infectado, é menos provável que passe a infecção para outra pessoa se estiver usando máscara”, disse Bernard Camins, diretor médico de prevenção de infecções da Mount Sinai Health Sistema.

Espaços fechados e lotados

O contato com outras pessoas, em espaços mal ventilados, é a maneira mais rápida de um vírus se espalhar. Mesmo estando imunizados, em um futuro próximo, estaremos, mais uma vez, predispostos a contrair outras doenças, principalmente se frequentamos locais com aglomerações.

“Quando você está perto de muitas pessoas em um local em que o ar se mantenha contido, acho que o uso das máscaras faciais seguirá sendo importante”, explica Fred Pelzman, clínico geral e professor associado da Weill Cornell Medicine. “Seja no cinema, em auditórios de escolas e arenas esportivas cobertas ou no transporte público, será importante ter uma máscara facial”.

Novas variantes e imunidade baixa

O novo coronavírus e suas variantes, provavelmente, nunca desaparecerão totalmente. Mesmo se atingirmos a imunidade de rebanho – o que nos dá forte proteção contra o vírus – o agente continuará existindo. E, assim como o vírus da gripe, continuará a sofrer mutações.

Conforme exposto pela mídia, as vacinas atuais fornecem imunidade por pelo menos seis meses, mas ainda não está claro por quanto tempo a proteção permanece depois disso. Diante de tal cenário, o uso da máscara, mais uma vez, torna-se nossa principal arma de combate.

Durante a viagem

As taxas de vacinação e os casos de infecções pelo novo coronavírus variam amplamente entre entre os países. Até atingirmos a imunidade coletiva – o prazo para o qual ainda é um ponto de interrogação – estaremos potencialmente expostos. Por isso, usar máscaras em aviões ou outros meios de transporte, bem como em espaços públicos, pode ajudar a manter a segurança de todos.

Mesmo que o uso das máscaras siga sendo necessário, é fundamental que as autoridades de saúde pública continuem a rastrear e a monitorar os novos casos. De todas as formas, como pode-se perceber, manter o hábito de portar uma mascarar, em certas situações, será um divisor de águas.

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