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Com a tecnologia atual nós não teríamos chance contra esse asteroide

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O universo sempre foi um tema de grande interesse para nós. A totalidade do espaço ainda não foi entendida, mas existem coisas que os cientistas já conseguiram descobrir, entender em algum nível, e descrever. Além dos planetas que conhecemos e dos astros, que vemos constantemente nos céus, nosso sistema solar está repleto de outros corpos.

Um exemplo disso são os asteroides. Eles são corpos rochosos e metálicos que têm uma órbita definida ao redor do sol. Eles fazem parte dos corpos menores do sistema solar e, normalmente, têm algumas centenas de quilômetros. Vários deles já passaram perto do nosso planeta e alguns até já nos atingiram, como o do tempo dos dinossauros.

Ultimamente, vários asteroides grandes passaram perto do nosso planeta e viraram notícia. E os que irão passar também acabam virando notícia e às vezes até motivo de preocupação.

Asteroide

Até mesmo um asteroide fictício vindo em direção ao nosso planeta. E o pior de tudo é que esse corpo celeste se mostrou mais poderoso do que todos os cientistas.

Uma equipe de especialistas de agências espaciais dos EUA e da Europa fez um exercício semana passada, liderado pela NASA, onde eles enfrentavam um cenário hipotético. Um asteroide a 50 milhões de quilômetros de distância da Terra e que poderia nos atingir em seis meses.

A cada dia que se passava nesse exercício os participantes aprendiam mais a respeito do tamanho, trajetória e  chance de impacto do asteroide. Então, eles tiveram que juntar os seus conhecimentos tecnológicos para descobrir se existia alguma maneira de evitar o pior cenário possível.

Infelizmente os especialistas não conseguiram. O grupo chegou a conclusão de que nenhuma das tecnologias existentes na Terra conseguiria impedir que o asteroide hipotético se chocasse contra nós no prazo de seis meses da simulação. Na simulação, o asteroide caiu na Europa Oriental.

Até o que se sabe, nenhum asteroide é uma ameaça para a Terra dessa maneira. Contudo, é estimado que dois terços dos asteroides de 140 metros de tamanho, ou maiores, que são grandes o suficiente para causar danos consideráveis na Terra, ainda estão desconhecidos. Por conta disso que a NASA e outras agências espaciais tentam se preparar para tal situação.

“Esses exercícios, em última análise, ajudam a comunidade de defesa planetária a se comunicar entre si e com nossos governos para garantir que todos nós sejamos coordenados caso uma potencial ameaça de impacto seja identificada no futuro”, disse Lindley Johnson, oficial de defesa planetária da NASA.

Formas de evitar

A NASA investigou as opções que os cientistas teriam se eles realmente descobrissem um asteroide perigoso com uma rota de colisão com a Terra. Dentre as ideias para impedi-lo estão: detonar um dispositivo explosivo perto da rocha espacial, ou disparar lasers que poderiam aquecer e vaporizar partes do asteroide e alterar sua trajetória.

Além dessas possibilidades uma outra era de enviar uma nave espacial para se chocar contra o asteroide e alterar sua trajetória. Essa é a estratégia que a NASA mais leva à sério.

Tanto que, ainda esse ano, a agência tem planos de lançar um teste dessa tecnologia. O chamado Teste de Redirecionamento duplo de asteroides (DART) vai enviar uma nave espacial para o asteroide Dimofos. A nave o atingirá propositalmente no outono de 2022.

Com isso a NASA espera que a colisão mude a órbita do asteroide. Por mais que ele não seja uma ameaça para a Terra, isso provará que é possível redirecionar um asteroide.

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