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Afinal, o dilúvio aconteceu?

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Independentemente das suas crenças e convicções, você com certeza está familiarizado com a história do dilúvio bíblico. Na narrativa bíblica, depois que o pecado se espalhou pelo mundo, quando Eva comeu do fruto proibido, Deus decidiu purificar a Terra. Para isso, ele iria destruir as pessoas más daquele mundo. Como Noé e sua família seguiam os mandamentos de Deus, ele foi o escolhido. Deus disse a ele que construísse uma enorme embarcação. Com isso, o Criador pretendia preservar a criação animal da Terra. Noé e sua família seriam salvos, com numerosas espécies animais de um dilúvio global.

O homem então obedeceu às ordens de Deus. Noé passou anos construindo a barca que levaria um casal de cada espécie animal. Noé até tentou avisar as pessoas que o dilúvio estava próximo, mas ninguém acreditou nele. Quando chegou o dia, Deus fechou a porta da Arca com Noé, sua família e os animais. E começou uma forte tempestade, que durou 40 dias e 40 noites e inundou a Terra inteira. Essa é a história contada na bíblia. Mas até hoje, os historiadores debatem sobre o grande dilúvio, e se ele realmente aconteceu.

O dilúvio

Até hoje, pessoas procuram por evidências da tal arca que salvou a humanidade e a vida animal na Terra. Em 1982, um homem chamado James Irwin acreditava estar na missão da sua vida. Ele já havia atuado como astronauta. Ele subiu o Monte Ararat, localizado na Turquia, em busca de algo que comprovasse a existência da arca construída por Noé. Tanto na Bíblia quanto no Corão, esse lugar seria o ponto onde a arca encalhou quando o dilúvio, que cobriu os pontos mais altos do mundo, passou.

O homem, que 11 anos antes havia caminhando na Lua, não encontrou nada. E não foi por falta de tentativa, já que ele participou de várias expedições em busca da famosa arca. O astronauta profissional, que foi um dos membros da expedição Apolo 15, também era arqueólogo amador e dedicou anos na sua vida a essa missão, porém sem sucesso. E ele não foi o único, em 2011, o escocês Donald Mackenzie perdeu a vida procurando a mesma arca.

Para os historiadores contemporâneos, a hipótese do grande dilúvio não é levada muito a sério. Para eles, o topo do monte Everest ser coberto por água e o fato de todas as espécies animas caberem em um único barco, não faz muito sentido.

Sem contar que o dilúvio bíblico tem grandes chances de ser um plágio. Isso porque, no século 17 a.C, os sumérios já escreviam sobre as várias tentativas dos deuses de acabar com o mundo com chuvas. Mitos como esse existiram entre gregos, hindus, chineses e até mesmo os maias.

Teorias sobre o grande dilúvio

Mas de onde teria vindo a ideia dessa grande destruição do mundo por água? Os povos do Oriente Próximo têm uma teoria para isso. Em 1996, uma equipe de geofísicos da Universidade da Columbia, nos Estados Unidos, propuseram que há 7.600 anos, o Mar Negro, que na época era um grande lago de água doce, e que foi invadido pelo Mar Mediterrâneo. Com isso, o nível da água teria subido a ponto de causar mudanças climáticas.

Então, uma cachoeira 250 vezes mais forte do que as cataratas do Iguaçu teria se formado, Com isso os moradores foram forçados a evacuar a região. E esse acontecimento teria sido transmitido oralmente por milênios.

No entanto, essa teoria foi contestada por vários geólogos, que sugerem que a subida da água tenha sido gradual. Uma série de estudos realizados por uma equipe de cientistas búlgaros, em 2016, concluiu que a subida levou no máximo 40 anos. O que não foi tão gradual quanto alguns acreditavam, mas também nem tão épica quanto narrada nos mitos.

E você, acredita que o grande dilúvio realmente aconteceu? Conta para a gente nos comentários.

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