Curiosidades

Essa mulher recebeu cachaça ao invés de água em hospital

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A maioria das pessoas já ouviu a música que diz: “se você pensa que cachaça é água, cachaça não é água não”. Geralmente, ela se refere às pessoas que bebem muito. Mas e se profissionais confundirem cachaça com água? Esse foi o caso que aconteceu com essa mulher de 37 anos na Bahia.

No último sábado, Zenilda Lisboa foi até o Hospital Municipal de Santa Teresinha, na Bahia, depois de sentir dores bem fortes no estômago. Depois de ela ter sido atendida, a mulher foi informada que precisaria passar a noite no hospital em observação.

Foi aí que ela recebeu cachaça ao invés de água. O caso parece totalmente absurdo. Talvez, por esse motivo, a mulher fez questão de gravar um vídeo explicando o que aconteceu com ela enquanto estava no hospital.

Caso

“Eu estava com muita falta de ar e com a garganta muito seca, por isso pedi água. A enfermeira veio com um copo e eu estava tão desesperada para tomar água que virei o copo. Quando engoli, senti que não era água, era cachaça. Minha pressão caiu na hora, eu comecei a passar mal, a vomitar. A enfermeira disse ‘Jesus, eu te dei cachaça’, e voltou correndo para a sala. Acho que isso piorou muito a minha situação, quando eu tomei a cachaça dobrou o que eu estava sentindo”, contou ela.

Mesmo tendo passado pela situação, a mulher ainda não sabe ao certo o que pode ter causado esse erro. Ainda mais dentro de um hospital. “Ela disse que possivelmente algum paciente deixou a garrafa no lugar e ela passou para mim”, pontuou.

Embora a mulher tenha feito o vídeo contando o ocorrido e publicado em suas redes sociais, ela disse que até o momento ninguém do hospital entrou em contato com ela para prestar algum esclarecimento. “Eles agem como se nada tivesse acontecido”, disse ela.

Mistério

UOL

O mais curioso é que a mulher continua internada no Hospital Municipal de Santa Teresinha esperando os resultados dos seus exames. Por conta do ocorrido, ela pretende processar a instituição.

A TV Bahia conseguiu entrevistar a enfermeira que atendeu Zenilda, ela foi identificada como Valci dos Santos, e confirmou que a mulher realmente recebeu cachaça ao invés de água. Além disso, a enfermeira explicou que os funcionários deixam uma garrafa em cima do armário da enfermaria para facilitar o trabalho deles no atendimento aos pacientes.

A enfermeira negou ter sentido o cheiro da bebida antes de entregá-la para a mulher. “Tirei a máscara para cheirar e realmente era bebida alcoólica. Estava em uma garrafa de água mineral, porém o líquido dentro não era água mineral”, disse ela.

Nem mesmo a enfermeira conseguiu ou sabia explicar o motivo de ter bebida alcoólica dentro da garrafa.

Cachaça

Serra do Cipó

A bebida que a mulher recebeu no lugar de água é bem apreciada pelos brasileiros. Tanto que ela é reconhecida como patrimônio histórico cultural em três estados brasileiros, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e em Pernambuco, mas em vários outros estados brasileiros ela também é apreciada.

Geralmente, a cachaça é chamada de pinga. Independente do nome, a bebida existe há muitos séculos. Assim, sua origem divide opiniões, tendo duas principais hipóteses.

O surgimento da cachaça está diretamente ligado ao início da produção de açúcar no Brasil, com a chegada de mudas de cana-de-açúcar no país, trazidas pelos portugueses em 1502. Contudo, foi apenas entre 1516 e 1526 que o primeiro engenho de açúcar foi instalado em Pernambuco.

Não se sabe, exatamente, quando a cachaça surgiu. Entretanto, a tese de que a bebida começou a ser produzida no século XVI é a mais aceita. Isso porque essa data coincide com o começo das atividades de engenho no Brasil.

Surgimento

Abrindo a porteira

Uma das hipóteses para a criação da cachaça é a de que, durante o cozimento do caldo da cana para produção de um melaço parecido com a rapadura, era costumeiro que o caldo fosse fermentado. Assim, formava-se um líquido mais grosso denominado “cagaça”, que era muito amargo. Como ele não servia para adoçar as bebidas, ele acabava sendo servido junto com as sobras da cana para os animais.

Mas quando os escravos o provaram, eles perceberam que o entusiasmo durante o trabalho aumentava, assim, o hábito de consumir cachaça ficou comum entre eles.

A segunda hipótese é que em algum momento os escravos misturaram um melaço velho e fermentado com um melaço recém fabricado. Nessa mistura, acabaram fazendo com que o álcool presente no melaço velho evaporasse e formasse gotículas no teto do engenho.

Conforme o líquido pingava nas suas cabeças e ia até a boca deles, os escravos experimentavam a bebida. Inclusive, essa hipótese é de onde o nome “pinga” teria surgido.

Fonte: UOL

Imagens: UOL, Serra do Cipó, Abrindo a porteira

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