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Essas cores comuns não existem

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O ser humano pode enxergar cores que não existem na realidade. Isso ocorre por causa da maneira como nós vemos as cores. Resumidamente, cada coloração costuma ser diferenciada por causa do comprimento de onda.

Esse comprimento determina a velocidade que os sinais de uma cor são apresentados aos nossos olhos. Por isso, quando a nossa visão recebe esse comprimento de onda, ela envia a informação para o cérebro, que é o responsável por determinar qual cor estamos olhando.

Porém, existem alguns truques envolvidos que tornam toda a situação muito delicada. Confira abaixo cinco cores comuns que não existem de verdade e saiba qual o motivo.

Roxo: mistura das cores azul e vermelho

Foto: Notícias ao Minuto

As pessoas costumam usar a palavra “roxo” para descrever várias tonalidades de cores. No entanto, essa “coloração” só pode ser obtida através da combinação de duas outras cores ou comprimentos de onda: o azul e o vermelho.

Ela não pode ser considerada uma cor porque os nossos olhos só conseguem ver três cores: azul, vermelho e verde, e outras misturas deste trio. Por isso, quando misturamos azul e vermelho, deveríamos ver algo numa tonalidade verde-amarelada, mas nosso cérebro substitui essa tonalidade por roxo.

Rosa: variação do vermelho

Foto: Simply Flow

Assim como o roxo, o rosa não tem comprimento de onda próprio. Porém, podemos enxergá-lo por ser uma alteração do comprimento de onda do vermelho. Ou seja, o rosa é apenas outra tonalidade de vermelho.

Por causa disso, o rosa costuma ser criado a partir do vermelho, bastando adicionar um pouco de branco e, assim, criando uma mistura nomeada como rosa.

Magenta: cor intermediária entre violeta e vermelho

Foto: Psicologia Online

Primeiramente, é preciso ressaltar que assim como roxo e violeta não são iguais, rosa e magenta também não são a mesma cor. O rosa é uma versão de vermelho claro e magenta está em uma tonalidade entre o vermelho e o violeta. Porém, ao contrário do rosa, que usa o comprimento de onda do vermelho, o magenta não possui um comprimento de onda próprio.

Por isso, a tonalidade não existe de verdade. Mesmo sendo considerada uma cor primária, o magenta depende da interpretação do nosso cérebro para existir. Isso ocorre devido ao fato do violeta e do vermelho estarem em extremidades opostas do arco-íris, fazendo com que o nosso cérebro crie uma tonalidade nova que seja o intermediário das duas.

Preto e Branco

Foto: tuyeproject/Vecteezy

Como informado, todas as cores são produtos da luz, que por sua vez é formada por comprimentos de onda. Quando a luz atinge um objeto, o receptor absorve alguns dos comprimentos de onda e reflete o resto. O que enxergamos é a parte refletida.

No entanto, um objeto pode acabar absorvendo todos os comprimentos de onda ou refletindo todos de uma vez. Quando ele absorve, não vemos cor nenhuma, o preto, já quando mistura todas as tonalidades, enxergamos o branco.

Por serem sombras usadas para tornar uma tonalidade mais clara ou mais escura, o preto e o branco não são considerados cores.

Neon: elementos químicos

Foto: Decor Fácil

Mesmo que a moda moderna afirme, o neon não é uma cor. Primeiramente, porque não é uma tonalidade específica, mas uma categoria para várias cores super brilhantes. Em segundo lugar porque o neon tem origem no gás neon, um elemento químico vermelho-alaranjado que pertence à família do gás hélio.

Por isso, ao passar a luz pelo gás neon, criamos uma espécie de cor vermelho-alaranjada brilhante. Para conseguir outras “cores neon”, precisaríamos adicionar outros elementos químicos na mistura. Ou seja, nenhuma parte dessa tonalidade existe na natureza.

Fonte: Mega Curioso

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