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Essas não são as mãos de um idoso, você não vai acreditar quando descobrir de quem é

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Sabe quando sua mão fica enrugada após um longo tempo em contato com a água? Ou quando alguma atividade braçal exige um esforço monstruoso ao ponto de deixar suas mãos machucadas de calos e feridas abertas? A foto em questão é um conjunto de tudo isso e mais um pouco. De longe, os danos nas mãos podem até parecer que pertencem a um idoso. Mas na verdade, essas mãos são de um homem com apenas 33 anos de idade.

Alex Gregory é um inglês que integra a equipe de remo na categoria “quatro sem”, da Inglaterra. Ele é um atleta bicampeão olímpico, reconhecido internacionalmente pelas medalhas de ouro nas Olimpíadas de 2012 e 2016.

Hoje, ele pertence a uma equipe que decidiu partir em busca de uma aventura chamada de “Polar Row”. O objetivo da empreitada era remar da Noruega até a Islândia. Mas os remadores encontraram dificuldades durante o trajeto.

Um mês após o início da jornada, depois de remarem por 1000 quilômetros, a equipe teve de se abrigar na ilha norueguesa de Jan Mayen. Foi quando Gregory teve a oportunidade de compartilhar em sua rede social, os efeitos assustadores da intensidade de seu trabalho.

“Minhas mãos depois de passarem um tempo dentro de luvas molhadas. As bolhas não foram ruins nessa viagem polar, mas a água e a umidade se infiltraram na pele…”, escreveu o atleta em seu twitter. “Eu nunca estive tão molhado e tão gelado por tanto tempo. Isso está se infiltrando nos meus ossos, não há absolutamente escapatória para isso”.

“Para qualquer lugar que se olhe além deste pequeno barco, temos vivido nesse lugar gelado, de oceano cinza escuro. Não há percepção da distância, o horizonte é apenas um pouco mais claro durante a mudança do dia para a noite, apenas uma pequena mudança de tons”, revela Gregory.

Em apenas 9 dias, a equipe completou uma distância de 965 quilômetros. Nessa travessia eles quebraram 11 recordes mundiais. Após 5 dias sofrendo de um frio extremo e uma péssima visibilidade, a bateria solar do barco parou de funcionar.

Sem seus aparelhos eletrônicos, eles tiveram de desviar o curso da jornada para a Ilha Jan Mayen, que fica a 600 quilômetros do ponto previsto (na Islândia). A ilha de Jan abriga o Instituto Meteorológico das Forças Armadas da Noruega e abrigou também os atletas.

O projeto Polar Row nasceu da intenção de arrecadar fundos para a construção de uma escola nos Himalaias. O objetivo da equipe era chegar na cidade de Saudarkrokur, na Islândia, no dia 1º de setembro. Com as reviravoltas durante o trajeto, no entanto, eles ficaram presos na ilha, a espera de uma carona de navio que os levariam de volta para casa.

Foi uma decisão difícil a da equipe, em desistir antes de completar a jornada. No entanto, Gregory que é pai de três filhos, explica que o grupo tomou a melhor atitude, e que ela era necessária.

“Meus três filhos precisam de seu pai, eles precisam que ele seja responsável e capaz de tomar as decisões certas na vida”, ele disse em entrevista à GloucestersLive. “Eles precisam que ele seja corajoso, aventureiro, ambicioso e que mostre bons exemplos, mas eles também precisam que ele não assuma riscos desnecessários”.

Mesmo que não tenham concluído o projeto, o grupo se tornou a equipe de remo que mais conseguiu recordes na história do esporte. Entre as conquistas é possível mencionar: o recorde de “Navegação a remo mais rápida do Ártico”, o recorde por terem sido “Os primeiros a remar em águas abertas do Oceano Ártico do Sul ao Norte” e o recorde de “Maior latitude atingida por um barco a remo”.

O bicampeão olímpico, Alex Gregory ainda lamentou por ter perdido o aniversário de sua filha Daisy. Ossos do ofício, ele explica:

“Eu deveria estar lá, mas consolidei minha decisão de não correr mais riscos sérios. Estou indo para casa logo, Daisy”, disse o atleta.

Toda a equipe do Polar Row voltou para casa em segurança no dia 5 de setembro. Agora, Gregory e seus outros companheiros de barco, dão entrevistas sobre a aventura em alto mar, os problemas que tiveram durante a viagem, além de fazerem a divulgação do verdadeiro objetivo do projeto: arrecadar fundos para a construção da escola infantil no Himalaia.

Se você estiver se perguntando quanto tempo levou para a recuperação das mãos de Gregory, duas semanas em terra firme foram o tempo necessário para ver uma incrível melhora na aparência da pele. Confira:

Ficou impressionado com o que o remo pode fazer com as suas mãos? Não esqueça de deixar o seu comentário e aproveite também para compartilhar a matéria.

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