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Essas são 8 origens surpreendentes de superstições que todo mundo acredita

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Desde o princípio da humanidade, as crenças em costumes e tradições com origens místicas fazem parte da rotina da civilização. Quanto não se tem a resposta da ciência para tudo o que nos cerca, é natural que a busca pelas respostas venha em tudo ao nosso redor e, muitas vezes, isso pode estar nas mitologias e relações com entidades e deuses de cada cultura. Por mais que tenham surgido em situações na antiguidade, mesmo depois de centenas de anos ainda perduram na crença popular.

Você certamente já passou por situações em que alguém desviou de uma rota para não passar debaixo de uma escada ou quis fugir de um gato preto. Muita gente evita o número 13 em tudo o que vai fazer e morre de medo de quebrar um espelho para não viver sob a maldição do azar por muitos anos. A maioria das pessoas faz isso apenas por repetição de hábitos de gente ao seu redor ou porque ouviu dos pais e avós quando pequeno, sem nem mesmo saber porque faz isso. Afinal, não custa prevenir, não é mesmo?

Você sabe como surgiram algumas das crenças populares mais comuns no Brasil e no mundo? Confira aqui algumas das histórias por trás de superstições que mantêm todo mundo alerta, para não correr o risco de ter alguns anos de azar pela frente.

1 – Passar embaixo de escadas

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As primeiras crenças nessa superstição datam do Antigo Egito. Na época, a forma de um triângulo era considerada sagrada – vide as pirâmides. Uma escada encostada na parede repetia a forma e, por isso, passar por ali representava o desrespeito à forma sagrada. No livro “Extraordinary Origins of Everyday Things”, o autor Charles Panati explica que, séculos mais tarde, a superstição foi reformulado por cristãos. Uma escada havia sido encostada no crucifixo de Jesus e o objeto tornou-se um símbolo de traição e imoralidade. Sendo assim, passar sob a escada significa desrespeito e infelicidade.

2 – Abrir guarda-chuva dentro de casa

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É normal que as superstições tenham várias origens ao longo da história. Nesse caso, uma delas sugere que, também no Egito, apenas pessoas ligadas à realeza tinham acesso ao objeto. Por meio dele era possível se conectar com os deuses nos céus. Portanto, fazer isso num lugar coberto era considerado ofensivo aos deuses. Outras teorias conectam o hábito ao século 18, em Londres. Na época, os guarda-chuvas estavam começando a se tornar comuns entre a população, ainda que tivessem estruturas perigosas. Exatamente por conta dessas estruturas, não era recomendado que eles fossem abertos dentro de casa, pois podiam atingir crianças ou objetos frágeis.

3 – Espelhos quebrados

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Na Grécia Antiga, a prática de adivinhação por meio de espelhos era comum. O processo envolvia mergulhar um pedaço de espelho na água e colocá-lo de frente a uma pessoa. Caso a imagem aparecesse distorcida, a profecia era de azar ou risco de morte. Conforme explicado pelo historiador Milton Goldsmith em seu livro “Sinais, Presságios e Superstições”, a crença foi alterada pelos romanos. Na região, acreditava-se que a saúde de uma pessoa era dividida em ciclos de sete anos e relacionaram a distorção da imagem a sete anos de saúde ruim, que logo se transformou em azar.

4 – Ferraduras

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A história mais aceita de origem dessa crença está ligada a São Dunstan, um bispo de Igreja Católica natural de Londres. O religioso teria recebido a visita de um homem que seria o próprio diabo. Ele queria trocar as ferraduras de seu cavalo, mas ao perceber a identidade do visitante, o santo teria utilizado as ferraduras nos pés do próprio demônio. Sob uma dor tremenda, o diabo pediu que elas fossem retirada o santo aceito, com uma condição: ele nunca poderia entrar em nenhum ambiente protegido por uma ferradura pendurada na porta. A partir da crença na lenda, o objeto passou a ser pendurado com frequência nas casas, para manter o mal afastado.

5 – Número 13

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Os primeiros mitos ligados à origem do medo no número 13 está ligado a um dos documentos mais antigos do mundo, o Código de Hamurabi. Nele, a lei de número 13 está omissa do conjunto de artigos. No entanto, a omissão é apenas um erro de tradução de suas primeiras versões, que deixou de fora uma linha do texto original. Outra teoria aponta o número anterior, o 12, como perfeito, já que o ano tem 12 meses, os dias tem ciclos de 12 horas e Jesus tinha 12 apóstolos, por exemplo. Por causa disso, o número seguinte ao 12 significaria o desequilíbrio. Apesar das teorias, a origem ainda é um pouco obscura e a crença parece ser comum apenas no ocidente. Em outras culturas, como na egípicia, o número era considerado sinal de sorte.

6 – Gato preto

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Apesar de hoje serem considerados símbolos de azar, os gatos pretos já foram relacionados a boa sorte. Na Idade Média, no entanto, a situação começou a mudar. Os animais passaram a ser relacionados à bruxas. Conta a lenda que pai e filho começaram a agredir um gato, sem motivos aparente, até que o animal fugiu ferido para a casa de uma mulher nas proximidades. No dia seguinte, ela teria saído mancando de casa, gerando o mito de que ela e o gato eram a mesma criatura e o animal nada mais era do que uma forma de transformação da feiticeira. Ligados às bruxas, os gatos ficaram fadados à histórias de terror e misticismo.

7 – Trevo de quatro folhas

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Provavelmente, o raro trevo se tornou sinal de fortuna e boa sorte exatamente por conta de sua raridade. Como ele é muito mais difícil de encontrar do que as versões de apenas três folhas, começou a ser mais valorizado. Além disso, assim como o 13 representa azar em diferentes culturas, o número 4 é considerado símbolo de sorte em perfeição em diversas áreas de estudo e crenças místicas.

8 – Bater na madeira

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Árvores e plantas são consideradas sagradas em diversas culturas e mitologias, desde muito antes do surgimento das religiões modernas e contemporâneas. Elas já foram consideradas representação de sabedoria, poder e até mesmo moradias ou formas dos próprios deuses idolatrados. Por conta disso, era natural que as pessoas buscassem o contato com os troncos das plantas ao fazer pedidos, orações e se comunicar com as entidades. Mais tarde, já que os objetos de madeira eram feitos com as árvores, a tradição acabou ganhando uma nova forma.

Após centenas ou até milhares de anos, os hábitos gerados por culturas primitivas ainda fazem parte das crenças de hoje em dia. Pode até ser que você não acredite em todas elas, mas vez ou outra se vê envolvido em um desses hávitos para manter o azar distante.

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