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Esse livro prevê todas as raças humanas que existirão

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A evolução biológica, teoria formulada por Charles Darwin, esclarece o caminho do ser humano até a sua formação atual. Porque temos essas características físicas e biológicas ou porque nossa espécie se sobressaiu às demais, tudo isso é esclarecido pela seleção natural. Sempre vencerá a raça que melhor se adaptar ao ambiente ao seu redor.

Um exemplo clássico é o da girafa. Haviam girafas de pescoço longo e de pescoço curto. A de pescoço longo tinha mais opções de alimentação, alcançando as folhas mais altas das árvores. Enquanto a de pescoço curto não tinha as mesmas vantagens e pouco a pouco foi desaparecendo, porque a de pescoço longo foi a vencedora dessa seleção.

A natureza sempre foi impiedosa. É a lei do mais forte que impera a vida desde os tempos remotos da evolução. Assim o ser humano também chegou até aqui. A espécie do homo sapiens possuía algumas vantagens adaptativas em relação aos demais e portanto fomos selecionados ao longo do tempo pela própria natureza. Mas até quando nossa raça, como a conhecemos, perdurará?

A evolução não para. As mudanças climáticas, geográficas, ambientais… O nosso tipo de alimentação, doenças, tudo isso influencia diretamente para as mudanças constantes do nosso organismo que continuam a evoluir e se transformar.

O problema é que algumas mudanças causadas pelo homem ao meio ambiente são tão velozes e tão destrutivas que o ser humano pode não conseguir acompanhar todas essas mudanças. Imagine por exemplo, um cenário de uma guerra nuclear ou o impacto de uma grande asteroide sobre o planeta.

A poeira que se instalaria na atmosfera por décadas bloquearia a luz solar, diminuindo a temperatura da superfície da terra, a fotossíntese das plantas, a nossa agricultura que levaria à fome e ao caos. Esse cenário é plausível e deve ser especulado.

Mas e se acontecesse algo assim? O ser humano sobreviveria da mesma maneira? É provável que a vida continuaria, mas não da maneira como a conhecemos. Um ser humano com duas pernas e dois braços e cabelos sedosos, proporção do rosto e cor da pele. Tudo poderia ser diferente. Nunca se sabe o que a seleção natural e milhões de ano de evolução fariam com a nossa espécie.

Foi exatamente isso que se questionou o geólogo e antropólogo escocês Dougal Dixon. Em seu livro “After Man” (Depois do Homem) ele detalha as possibilidades da evolução especulativa. As previsões podem ser um tanto quanto arrepiantes. No futuro, o ser humano não lembraria mais um ser humano como o conhecemos.

Depois do Homem

Nos próximos 5 milhões de anos, Dixon prevê a chegada de uma nova era glacial, a inversão dos polos magnéticos dos planetas e as experiências humanas através da engenharia genética.

Para o antropólogo, as espécies do futuro lembram mais criaturas formadas pela simbiose de mais de uma raça. Segundo Dixon “o dano que teremos causado será tal que o humano não poderá funcionar em sua ‘forma natural’ e terá que se fundir com outras espécies ou se melhorar pela tecnologia para suportar as condições da Terra”, explica a matéria publicada pelo portal Super Curioso.

As ilustrações são um pouco perturbadoras. O autor denomina esse tipo de humano de “Vacumorfo”, que mais lembra uma criatura tirada de um filme alienígena.

Ao final do livro, a maioria dos habitantes terrestres terão desaparecido. A única espécie que sobreviverá será uma espécie marinha que um dia, evoluirá ao ponto de sair da água para terra, até o ponto em que se tornará novamente a espécie dominante do planeta.

Essa antropologia futurística coloca em jogo a nossa própria sobrevivência. Somos a raça mais poderosa do planeta, mas até quando? Aquilo que criamos para manter o nosso poder sobre as demais espécies também pode ser a ferramenta que nos levará a própria extinção.

E você, o que pensa sobre essa hipótese evolutiva? Não esqueça de deixar o seu comentário e aproveite também para compartilhar essa matéria.

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