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Ex-funcionária do Walmart viraliza após pedir demissão

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Por conta de um pedido de demissão, a norte-americana Shana Ragland tornou-se viral nas redes sociais. Ragland, atualmente, é ex-funcionária do Walmart no Texas, nos Estados Unidos. A jovem se desligou da empresa utilizando o alto-falante do hipermercado. Na ocasião, Ragland justificou a atitude ao acusar alguns colegas de trabalho de racismo e assédio sexual.

O momento exato que tudo ocorreu foi postado no TikTok. Ragland trabalhou no estoque da loja por um ano e sete meses. Segundo a publicação, a norte-americana se sentia “absolutamente infeliz” por viver em um ambiente de trabalho “tóxico”.

“Atenção a todos os compradores, associados e gerentes do Walmart. Meu nome é Shana, do Cap 2 [estoque], e só quero entrar aqui e dizer que Henry é um canalha racista e fedorento. Giovana é uma racista e Lia é uma gerente idiota”.

O vídeo no TikTok, até o momento, conta com mais de 6,3 milhões de curtidas. Além disso, mais de 100 mil pessoas comentaram a atitude de Ragland.

Em meio às acusações, Ragland alegou também que a empresa costuma demitir funcionários negros sem motivo e que trata mal aqueles que trabalham no Cap 2, setor destinado a retirar o estoque dos caminhões de entrega e empilhar os produtos nas prateleiras.

Assédio

Ragland fez questao de dar nome aos bois enquanto pedia demissão. Alguns dos ex-colegas acusados trabalhavam em outros departamentos. “Jimmy da seção de esportes, Joseph do caixa e Larry do setor de jardinagem: vocês todos são uns pervertidos e eu espero que não falem com suas filhas do mesmo jeito que falam comigo”.

A norte-americana também citou o nome de seus ex-superiores. Tudo terminou quando Ragland bateu o fone, dizendo “estou fora”. Dentre os nomes divulgados pela ex-funcionário, a única pessoa que recebe um comentário positivo foi Ariel. A ex-colega Ariel indicou Shana ao cargo, quando ela mais precisava.

Além de divulgar o vídeo em que pedia demissão, Ragland compartilhou também uma gravação que foi feita por uma cliente que estava no local no momento do incidente. Nele, é possível ouvir a voz de Ragland ecoando pelos corredores, alguns funcionários chocados e outros rindo.

Antes mesmo do vídeo viralizar, Ragland, em seu Twitter, disse que não seria capaz de fazer tudo o que foi feito sem o apoio do marido. “Realmente não seria capaz de desistir e ser tão feliz se ele não estivesse apoiando a mim e minha carreira. Ele me incentivou a voltar para a faculdade e perseguir meus sonhos”.

Além do Walmart, outras empresas constantemente estão sendo acusadas de promoverem o racismo, seja no local de trabalho ou por meio de publicidade.

Em 2013, uma loja da rede Pão de Açúcar, que fica na zona oeste de São Paulo, colocou uma estátua de uma criança negra, com os pés acorrentados, segurando uma cesta de pães. Para muitos, a estátua, além de remeter à escravidão, promove também uma apologia ao trabalho infantil.

Hoje, sabemos muito bem que não adianta uma marca ter um posicionamento engajado se em sua essência habita o preconceito. Felizmente, o cenário está mudando.

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