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Floresta Amazônica agora é o quinto maior poluidor do mundo

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A natureza é perfeita e podemos ver isso em seus pequenos detalhes, em seus seres vivos e em todo o funcionamento dela como um todo. A floresta amazônica é extremamente rica em diversidade e também em história. Diversos estudiosos dedicam suas vidas em seu interior, a fim de descobrirem coisas sobre o nosso passado.

Infelizmente, os próprios brasileiros não dão tanta relevância para ela. Muitos acreditam que o local não passa de uma grande floresta cheia de árvores, mas isso não é verdade. Em suma, a complexidade existente por lá é tão grande que deixaria qualquer um abismado só de imaginar algumas das coisas à seu respeito.

E o pior de tudo é que, ao invés de essa floresta estar sendo protegida, cada vez mais ela está sendo desmatada. Isso é tão verdade que a floresta amazônica agora está emitindo mais dióxido de carbono do que consegue absorver.

Poluidor

Segundo um estudo, as emissões de dióxido de carbono chegaram a um bilhão de toneladas por ano. Em outros tempos, a floresta já foi um sumidouro de carbono  gigantesco. Ela absorvia as emissões que impulsionam a crise climática. Contudo, agora, de acordo com os pesquisadores, ela está  causando sua aceleração.

Até porque, a maior parte das emissões são causadas por incêndios, muitas vezes criados propositalmente, para limpar a terra para a produção de carne bovina e soja. No entanto, mesmo que sem os incêndios, as temperaturas mais quentes e secas significam que o sudeste da Amazônia se tornou uma fonte de CO2, ao invés de absorvê-lo.

Em suma, perder o poder de captura de CO2 da Amazônia é um alerta de que a diminuição das emissões de combustíveis fósseis é um assunto mais urgente do que nunca.

Estudos

Para fazer esse estudo foram usados pequenos aviões para medir os níveis de CO2 até 4.500 metros acima da floresta na última década. Isso mostrou como toda a Amazônia está mudando.

Os estudos anteriores que indicavam que a Amazônia estava virando uma fonte de CO2 se basearam em dados de satélite, que podem ser mais difíceis de obter por conta da cobertura das nuvens, ou medições de árvores terrestres. Tudo isso, pode acabar cobrindo apenas uma pequena parte da vasta região.

Os cientistas disseram que a descoberta de que parte da Amazônia estava emitindo carbono mesmo sem incêndios foi bastante preocupante. De acordo com eles, isso foi provavelmente resultado do desmatamento e dos incêndios anuais. Tudo isso fez com que as florestas adjacentes ficassem mais suscetíveis no ano seguinte.

Análises

Outro ponto  é que as árvores produzem grande parte da chuva na região. Então, com menos árvores as secas são mais severas, as ondas de calor são piores, e consequentemente mais mortes de árvores e incêndios acontecem.

O pior de tudo é que as notícias a respeito da floresta, e medidas para tentar protegê-la não são boas.  “A primeira notícia muito ruim é que a queima de florestas produz cerca de três vezes mais CO2 do que a floresta absorve. A segunda má notícia é que os locais onde o desmatamento é 30% ou mais mostram emissões de carbono 10 vezes maiores do que onde o desmatamento é inferior a 20%”, disse Luciana Gatti, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais do Brasil e que liderou a pesquisa.

“Imagine se pudéssemos proibir incêndios na Amazônia, poderia ser um sumidouro de carbono. Mas estamos fazendo o oposto. Estamos acelerando as mudanças climáticas. A pior parte é que não usamos a ciência para tomar decisões. As pessoas pensam que converter mais terras para a agricultura significará mais produtividade, mas na verdade perdemos produtividade por causa do impacto negativo na chuva”, concluiu.

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