A inteligência artificial (IA) está dando às máquinas, cada vez mais, a possibilidade de terem conhecimentos, além de permitir que elas se adaptem ao seu meio e desempenhem tarefas quase da mesma maneira que um ser humano faria. O futuro de como isso será, na nossa sociedade, tem sido uma preocupação até mesmo entre os grandes nomes do assunto. Como por exemplo, o Google tem medo dos sistemas de inteligência artificial que nascem fora dos EUA e como eles podem interferir na indústria.
Por conta do Google estar assustado com a IA da China, a empresa começou uma campanha para consolidar os EUA como uma referência no setor, antes que outras nações atinjam o mesmo patamar que eles.
Na publicação feita, a big tech disse estar preocupada com a segurança nacional e o futuro dos EUA como referência em IA. Outro ponto citado é um relatório interno confirmando que as IAs generativas “podem ser usadas por atores ameaçadores” para “acelerar e amplificar ataques”.
Quem escreveu o texto foi Kent Walker, presidente de Assuntos Globais da big tech, e o susto do Google com a IA da China, provavelmente, veio por conta da popularização da DeepSeek. Essa empresa chinesa cresceu nessa semana e com isso as ações das empresas gigantes do ocidente caíram de forma brusca. Por conta disso, nomes consolidados como a OpenAI (do ChatGPT), Meta e o próprio Google, que é dono do Gemini, se viram ameaçados.
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O medo já fez com que o argumento de risco à segurança nacional fosse usado para suspender o TikTok nos EUA, mas isso talvez seja revertido pelo atual presidente do país. Além disso, o argumento, também, foi usado para que impostos contra marcas como a montadora BYD fossem criados.
Embora o presidente de Assuntos Globais do Google não cite nomes, provavelmente, ele está se referindo à IA da China quando diz que a indústria e o governo dos EUA tem que trabalhar juntos para que o país continue em vantagem com relação aos outros. Dentre outras preocupações, Walker cita ciberataques recentes como riscos, como por exemplo, espionagem em redes de telecomunicação e invasões a sistemas de serviços básicos.
No texto, o que o Google deixa de sugestão é que os EUA tem que ajudar o setor privado de chips e infraestrutura de IA, dando subsídios para pesquisa e desenvolvimento. Isso iria “ajudar empresas da América a competir com a China”.
“A América segue liderando a corrida por IA, mas a nossa vantagem pode não durar. Ao trabalharmos juntos, podemos seguir construindo, acelerar a nossa vantagem, ampliar a segurança nacional e aproveitar a oportunidade que aparece”, finalizou Walker.
Fonte: Tecmundo
Imagens: InfoMoney