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HAARP: o projeto militar dos EUA que pode ser uma arma geofísica

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O projeto HAARP, traduzido como ”Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência” é uma investigação financiada pela Força Aérea dos Estados Unidos, a Marinha e a Universidade do Alasca com o propósito oficial de entender, simular e controlar os processos que acontecem na atmosfera que poderiam mudar o funcionamento das comunicações e sistemas de vigilância.

O que causa polêmica nessa projeto é que muitos estudiosos acreditam que o verdadeiro objetivo por trás desse projeto é o de criar uma arma que manipule o clima e o meio ambiente para causar catástrofes. Em 1999, o Parlamento Europeu divulgou uma resolução onde afirmava que o Projeto HAARP manipulava o meio ambiente com fins militares. Eles pediram uma avaliação do projeto por parte da Science and Technology Options Assessment (STOA), o órgão da União Europeia responsável por estudo e avaliação de novas tecnologias.

O sítio do projeto fica ao norte de Gakona, Alaska, a oeste do Wrangell-Saint Elias National Park. Um estudo do impacto ambiental deu permissão para a instalação de mais de 180 antenas de alta frequência no local. O HAARP foi construído no mesmo lugar onde se encontravam algumas instalações de radares, as quais abrigam agora o centro do controle do HAARP, uma cozinha e vários escritórios. Outras estruturas menores abrigam diversos instrumentos. O principal componente de HAARP é o Instrumento de Investigação Ionosférica (IRI), um aquecedor ionosférico. Trata-se de um sistema transmissor de alta frequência (HF) utilizado para modificar temporariamente a ionosfera.

Polêmicas e cancelamento

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Em 2002, o Parlamento Russo apresentou ao presidente Vladimir Putin um relatório assinado por 90 deputados dos comitês de Relações Internacionais e de Defesa, onde alega que o Projeto HAARP é uma nova “arma geofísica”, capaz de manipular a baixa atmosfera terrestre. Em maio de 2014 foi anunciado pela Força Aérea americana que o projeto seria encerrado até meados de 2015. O projeto foi criado pelo senador americano Ted Stevens quando ele exercia grande controle sobre o orçamento de defesa dos Estados Unidos.

Durante uma audiência no Senado americano em 2014, o vice-secretário assistente da Força Aérea para a ciência, tecnologia e engenharia, disse que o projeto “não é uma área que temos necessidade no futuro,” e não seria uma boa utilização dos fundos da Força Aérea manter o HAARP. “Estamos nos movendo para outras formas mais eficazes de influenciar a ionosfera (A ionosfera se localiza entre sessenta e mil quilômetros de altitude e é composta de íons, plasma ionosférico e, devido à sua composição, reflete ondas de rádio até aproximadamente 30 MHz).

Suposto potencial para uso como arma

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O HAARP é o protagonista de diversas teorias conspiratórias, nas quais são atribuídos motivos ocultos e capacidades ao projeto. Algumas destas capacidades incluem controle climático e geológico, mapeamento de imagens subterrâneas e controle mental. O jornalista Sharon Weinberger chamou o projeto HAARP de “a Moby Dick das teorias da conspiração” e disse que a popularidade das teorias da conspiração muitas vezes ofusca os benefícios que o projeto HAARP pode trazer para a comunidade científica.

Em janeiro de 2010, setores da imprensa venezuelana afirmaram que o terremoto de 2010 no Haiti poderia ter sido causado por armas produzidas pelo projeto HAARP. O site “Venezuelanalysis” afirmou que Chavez nunca fez tais proposições, e que na verdade a proposta teria surgido em uma coluna de opinião do site da internet de uma emissora de televisão governamental.

 

 

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