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Influenciadora causa polêmica ao responder seguidora que pediu R$ 15: ‘Vende o celular’

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A influenciadora goiana Mayra Bittar recebu um pedido em suas mensagens diretas do Instagram e decidiu compartilhar o diálogo com seus seguidores. No entanto, com essa ação, ela acabou causando polêmica nas redes sociais. Isso porque, nas mensagens, a mulher pediu R$ 15 para comprar gás e a influenciadora sugeriu que ela vendesse o celular para comprar ingredientes para vender brigadeiro.

“Mayra, desculpa mesmo por te incomodar. Estou precisando muito de R$ 15 para ‘mim’ inteirar para comprar meu gás. Você não poderia me dar essa força?”, disse a seguidora.

“Posso te dar uma dica? Vende o seu celular! Compra ingredientes pra fazer brigadeiro e vende até ir juntando um bom dinheirinho. Às vezes precisamos dar dois passos para trás e tá tudo bem! Melhor do que ficar pedindo e dependendo dos outros”, respondeu Mayra.

Assim, em entrevista ao g1, Mayra explicou que já conversou com a mulher, que pediu ajuda em outras ocasiões e que as mensagens divulgadas só são uma parte da conversa. Além disso, a influenciadora disse que não negou ajuda, mas se dispôs a ajudar de outra forma e está em busca de empresas que possam empregá-la. Mayra desabafou que está sofrendo ataques desde que fez a postagem.

“Eu tive total liberdade de dar um exemplo para ela, para não apenas solucionar um problema de imediato que ela estava tendo, e sim, talvez pensar no futuro. Posso ter sido infeliz na minha comunicação para quem vê de fora e não tem acesso ao contexto. Foi um carinho que tive. Um aprendizado para essa questão da comunicação, já que trabalho com isso”, falou Mayra.

Polêmica

Desse modo, nos prints divulgados pela influenciadora, a seguidora agradeceu após a resposta de Mayra, que ressaltou querer ajudar a resolver o problema a longo prazo. Porém, a repercussão causou polêmica, sendo que a maior parte das opiniões foram negativas.

Em uma publicação feita no Twitter na sexta-feira (30), milhares de pessoas criticaram a ação da influenciadora. A publicação chegou a atingir 45 mil curtidas.

“E o orgulho da blogueira goiana? A mulher pediu 15 reais para comprar gás de cozinha. A blogueira simplesmente mandou ela vender o celular para comprar ingrediente e ir vender brigadeiro! E ainda teve coragem de postar se achando a ‘kinga’ do empreendedorismo!”, escreveu a publicação.

Na postagem, internautas criticaram Mayra. “Sei que ninguém é obrigado a ajudar, mas ter noção do ridículo devia ser obrigatório!”, escreveu um rapaz.
“Inacreditável isso. O mais louco é que ela achou genial ao ponto de postar isso pra todo mundo admirar”, comentou outra pessoa.

Respostas negativas

Influenciadora Mayra Bittar

Arquivo Pessoal/Mayra Bittar

A influenciadora disse que, depois de toda a repercussão do caso, vem sofrendo ataques na internet, sendo xingada em seu perfil. Mayra disse que estava no velório de uma tia quando começou a receber as mensagens sobre o assunto. Então, ela publicou dois vídeos para abordar o tópico.

“Muitos julgaram como quiseram e eu entendo esses julgamentos, porque ninguém teve acesso à todas as conversas, né? E nem ao meu histórico com a [moça que pediu ajuda]! Estou recebendo várias mensagens e estou em paz, porque tenho falado com a Solange e ela mesma ficou preocupada com tudo o que estava acontecendo”, falou.

“Outros vieram educadamente discordar da minha opinião, e esses eu fiz questão de conversar. Foi muito bom. Entendi o ponto deles e eles entenderam o meu. Essa troca é incrivelmente boa e saudável quando tem respeito”, explicou.

Posicionamento de Mayra Bittar

“A [moça que enviou a mensagem] me segue há um tempo e sempre comenta e interage nos meus stories. É uma fofa. Nunca soube se ela era fake ou não, mas sempre respondi, assim como respondo todos ali.”, disse a influenciadora.

“No dia que ela me pediu ‘R$ 15 para o gás’, eu tive total liberdade de dar um exemplo para ela, para não apenas solucionar um problema de imediato que ela estava tendo, e sim, talvez pensar no futuro. Posso ter sido infeliz na minha comunicação para quem vê de fora e não tem acesso ao contexto, mas ela já era uma pessoa que já tinha interação comigo. Foi um carinho que tive. Um aprendizado para essa questão da comunicação, já que trabalho com isso.”

“Quando eu escrevi sobre ‘celular’, ‘brigadeiro’, foi como exemplo de dar dois passos pra trás, pra dar mil pra frente. Em nenhum momento neguei ajudá-la, mas me dispus ajudar de uma outra forma (inclusive, pesquisando empresas que possam empregá-la ela na cidade que ela mora).”

“Quando postei esse meu posicionamento nas redes, claro, sem expor a página dela, eu postei e falei que as vezes algo que seria fácil pra gente (como, tirar um dinheiro do bolso) pode não ajudar muito a quem precisa. Talvez ajude naquele momento, mas não é algo que vai dar sustentação pra pessoa.”

“Eu já tive muitas experiências de ajudar pessoas com dinheiro e essas pessoas tomarem rumos ruins na vida com essa ajuda. Por isso, sempre prefiro dar comida, ajudar com materiais escolares, educação, etc. do que – apenas – dinheiro.”

“Estava no velório da minha tia, quando comecei a receber várias mensagens de posicionamentos opostos e de apoios sobre o assunto, alguns ataques também. Foi quando me posicionei no Instagram falando que não gosto de ajudar pessoas com dinheiro (e mantenho a minha posição até então).”

“E daí… explodiu! As pessoas postaram em perfis de fofoca, de milhões de seguidores, mas postaram parte da conversa. Muitos julgaram como quiseram e eu entendo esses julgamentos, porque ninguém teve acesso à todas as conversas, né? E nem ao meu histórico com a [moça que pediu ajuda]!”

“Mas desde então, estou recebendo várias mensagens e estou em paz, porque tenho falado com a [moça que pediu ajuda] e ela mesma ficou preocupada com tudo o que estava acontecendo.”

Fonte: G1

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