Para usar a inteligência artificial (IA) para determinada função ela é treinada por meio de experiências. Assim, as máquinas adquirem conhecimentos e conseguem se adaptar às condições e desempenhar tarefas como os seres humanos. Seu uso pode ser infinito e no Google I/O, principal conferência de desenvolvedores da empresa, novidades foram ditas a respeito dela. Uma das coisas mais interessantes ditas foi que a inteligência artificial será maior do que a internet.
Também foi muito apontado como a IA impactará os produtos do Google, como por exemplo, não precisar entrar no site do Gemini para usar a inteligência artificial já que ele está no Google Meet, no Gmail, no Chrome e até na pesquisa.
Outras novidades anunciadas foram os geradores de vídeo Flow e Veo 3, atualizações do Gemini 2.5 e óculos inteligentes com Gemini embutido. Tudo isso deu a mensagem de que a big tech está investindo muito em IA, indo desde uma busca simples até a medicina.
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Depois da conferência, Sundar Pichai, CEO do Google e da Alphabet (controladora do Google), deu uma entrevista para o The Verge e falou a respeito das suas experiências com IA, do futuro da pesquisa na web, da venda do Chrome e como lida com os posicionamentos de Trump no setor tecnológico.
Um dos pontos destacados por ele foi como o Google está aumentando as fronteiras de inteligência artificial: “priorizamos a IA há algum tempo”, contou. Na visão de Pichai, a tecnologia melhorará com o tempo e dará as pessoas a possibilidade de criar coisas novas, o que aumentará o poder criativo da sociedade. Mas é claro que isso acontecerá aos poucos.
“Imagine só quando a internet surgiu e os blogs se tornaram realidade. Antes da internet, pouquíssimas pessoas tinham um meio de expor seus pensamentos ao mundo. Com a internet, surgiu um novo meio, que permitiu às pessoas criar e se expressar de uma nova maneira. Com os celulares, vieram as câmeras, e era possível filmar e criar vídeos. Veja o que aconteceu com o YouTube. Para mim, uma parte semelhante disso é que estamos todos falando sobre coisas como codificação. Ontem, você viu o Veo 3 (…). Acho que [no futuro] as pessoas vão conseguir criar aplicativos de IA, mas esse poder ainda não foi liberado. Estamos apenas arranhando a superfície, e esses modelos ainda não estão lá. (…) Acho que [no futuro] veremos uma nova onda de coisas, assim como aconteceu com os dispositivos móveis. Assim como aconteceu com a internet”, explicou o CEO.
De acordo com Pichai, a inteligência se tornou uma tecnologia horizontal presente em todos os negócios da big tech e impacto desde a busca do Google, o YouTube, o Cloud e o Android. Até mesmo o buscador da empresa está mudando, por exemplo, com as respostas geradas por IA. Com tudo isso acontecendo o CEO disse que a inteligência artificial será maior do que a internet no futuro.
Fonte: Olhar digital
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