Invenções para problemas que não existem

Se você é desses que cai em qualquer propaganda, não vai nem entender o propósito da matéria. Afinal, a publicidade trabalha exatamente com a criação de necessidades que não existem, apesar de muitas delas acabarem sendo úteis. É o exemplo de carros, bicicletas e aviões: todos servem ao propósito da mobilidade, mas alguém morre por não ter um veículo? A resposta, é claro, é não – mas isso não impedem que pessoas vivam a vida inteira achando que esses são objetos indispensáveis para sua sobrevivência.

Da mesma forma, os itens a seguir poderão até facilitar a sua existência, concordamos com isso, mas será que valem mesmo a pena ser comprados? E, pior ainda, existe alguém que realmente os veja como essenciais? O nosso primeiro exemplo é esse espremedor de tubo de pasta de dente – afinal, depois de 10 mil anos de evolução humana e da nanotecnologia, não conseguiríamos usar nossos polegares opositores para espremer a pasta de dente, certo?

Medidor de macarrão

Além de partir da erradíssima premissa de que pessoas comem em quantidade igual, tentaremos não fazer ligações entre que tipo de pessoa seria essa representada por um cavalo na “régua” medidora.

Borrifador de limão

Além de muito provavelmente ser um desses famosos objetos que quebram no segundo ou terceiro uso, esse borrifador desperdiça grande parte do sumo da fruta. Fora isso, até hoje a humanidade conseguiu viver bem sem eles, certo? Ou o ditado é “se a vida te dá limões, use um borrifador”? Acho que não.

Gavetas com formato das peças

Essa é tão errada que acho que deve ter sido feita só pelo design mesmo. Ou então pra personagens de desenho animado, que têm roupas iguais usadas todos os dias.

Tesoura para pizza

Além de claramente superestimar a capacidade de divisão de 360º em 8 partes iguais, o utensílio acaba sendo menos prático que um cortador convencional, ou até a boa e velha faca, que, da mesma forma, vai ajudar num corte mais proporcional dos pedaços.

Mesa-labirinto

Poxa, melhor do que seu gato sentando na sua mão enquanto você redige o seu TCC de 2 mil páginas é ele andando, fazendo barulhos, levando animais mortos e outras coisas divertidas bem na sua estação de trabalho, não é mesmo?

Garfo torto para macarrão

Só se for na foto mesmo pra funcionar assim, em especial pro cara esperto do exemplo esquerdo que não tem coordenação motora o suficiente pra girar o pulso e enrolar macarrão, talvez o único dentre os outros 7 bilhões de humanos que povoam a Terra.

Chapéu protetor para bebês

Talvez pra divertir o bebê, mas esse bebê não parece estar tão eufórico assim.

Cama para gatos

Se você acha que seu gato vai preferir essa cama à poltrona, é porque provavelmente nunca teve um gato.

Guarda-chuva-bolsa

Afinal, é muito mais fácil carregar uma bolsa molhada do que um guarda fechado, com ponta, que pode ser batido no chão para secar.

Reciclador de velas

 

Esse é até útil, mas talvez tivesse sido melhor aproveitado se inventado uns 2 ou 3 séculos atrás.

Patinete-carrinho de bebê

 

Iremos fazer apenas uma pergunta: e quando tiver uma pedra no caminho?

Guarda-chuva-porta-copos

 

Ainda estamos tentando entender esse…

Semáforo com ampulheta

 

Uau, mostrar para o condutor três fases, baseadas em cores, que mostram qual deve ser sua postura em cruzamentos??? Por que não batizá-lo de semáforo? Ah, peraí…

Desembaçador de espelhos

 

Afinal, ninguém nasceu com mãos.

Anel abridor de garrafas

 

Se você trabalha num bar tudo bem, se não trabalha, apenas peça para o vendedor de quem você está comprando a cerveja para que abra a garrafa. Vai ser mais fácil que andar com esse trambolho no dedo – a não ser que você tenha 16 anos e ainda ache que mostrar pros outros que beber é coisa de gente descolada, e não alcóolatra.

Tomada giratória

 

Bastante útil, mas não seria mais fácil simplesmente comprar 2 extensões e evitar que uma queda de energia queime tudo que está no plug?

Assento rotativo para bunda suada

 

O cara que pensou nisso realmente deve odiar gordos.

Papel para embrulho com palavras cruzadas

 

A não ser que você tenha uma família repleta de tias, avós e tias-avós, você provavelmente jamais embrulhou um presente com papel especial, ou até mesmo recebeu algum que não fosse de loja. Apesar disso, esse “utilíssimo” papel com palavras cruzadas permite que você compre apenas um dele e marque cada ocasião especial com uma caneta. Se o presente for ruim, pelo menos você deixa o aniversariante ocupado com alguma coisa.