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Isso é a ‘magia’ que acontece com a cabeça do bebê durante o parto

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Bebês recém-nascidos inspiram cuidados extremos. Eles são frágeis, vulneráveis e delicados. Principalmente a cabecinha deles. Você já deve ter reparado que a cabeça deles é um tanto quanto “molinha” nos primeiros meses e vai se fortalecendo com o tempo, gradualmente, com o término da formação óssea finalizada fora do útero da mãe. Imagine um quebra-cabeça. A cabeça de um adulto é um peça inteira, enquanto nos bebês as pecinhas ainda não estão conectadas por completo. São peças ósseas conectadas por suturas.

Essas suturas são fundamentais na hora do nascimento. Imagine se a cabeça do bebê não fosse maleável: como ele passaria com facilidade pelo canal vaginal da mulher, no instante do parto? É justamente essa flexibilidade das suturas que contraem a cabeça do bebê permitindo com que ele deslize tranquilamente, e assim, venha com saúde ao mundo.

Alguns bebês podem nascer com a cabeça alongada. Outros podem ainda ter a cabeça pontuda ou o rostinho achatado. Porque isso acontece? “Nem sempre é a passagem pelo canal vaginal que vai determinar essa característica”, explica a reportagem publicada pela Vix.

Tudo dependerá da posição do feto no útero, mas também do tipo de parto. Eles costumam nascer com o rostinho um pouco amassado, a cabeça em um formato longo ou pontudo. E isso acontece devido aos ossos do crânio do bebê que ainda estão “moles” e são comprimidos durante a passagem, mas a posição e o tipo do parto também influenciam na forma que a cabecinha deles se apresentará logo apos o instante do nascimento.

Formato

Quando eles nascem com a cabeça mais longa é provável que o parto tenha sido natural. Quando o parto é uma cesárea e mesmo assim ele nasce com a cabeça mais alongada, é porque “ele estava posicionado com a cabeça para baixo no útero”.

Mas tudo isso faz parte dos primeiros dias do nascimento. Aos poucos o inchaço e o formato “estranho” vão sendo reduzidos, até o ponto do “formato normal” da criança.

As populares “moleiras”, são cientificamente conhecida como fontanelas. Fontanelas são “duas aberturas no alto da cabeça” de todo recém-nascido. Uma delas fica um pouco acima da testa, na parte frontal, enquanto a outra está posicionada quase no topo da cabeça.

Elas existem para ajudar a mãe e a criança durante o parto, uma vez que a flexibilidade da cabeça permitirá que a cabecinha do bebê saia pelo canal pélvico da mãe com muito mais facilidade.

É depois do nascimento que essas “aberturas” serão calcificadas, terminando de enrigecer e proteger o crânio do bebê com mais resistência, permitindo também o desenvolvimento do cérebro.

Moleiras

“As fontanelas tendem a se fechar ao longo dos primeiros nove meses e, depois que os ossos estão mais sólidos, formam o crânio, que vai proteger todo o sistema nervoso central”, esclarece a Vix.

Quando a criança atinge o primeiro ano de vida, o cérebro do bebê terá se desenvolvido cerca de 135% desde o instante do nascimento, atingindo o tamanho da metade de um adulto normal. Assim, o crescimento é acelerado, “até o segundo ano de vida, período em que as suturas vão se expandindo até que as placas ósseas do crânio se tornem uma peça única”.

Está formado assim, o quebra-cabeça completo dos bebês.

Atenção

Em situações normais, a moleira do bebê não deve nem “levantar nem abaixar”, segundo o site especializado Seu Pediatra. Se ela estiver “funda” isso pode indicar problemas de desidratação. Se estiver levantada pode sugerir problemas dentro da cabeça do bebê.

Tudo deve ser analisado com calma e com acompanhamento de um médico. A própria criança também terá outros sintomas que alertarão os pais sobre algum possível problema.

À parte isso, alguns mitos devem ser derrubados: as moleiras podem ser tocadas, claro, mas não apertadas. Todo toque deve ser sensível, assim como eles são nos primeiros dias de vida. Lavar a cabeça com delicadeza está permitido, de acordo com Seu Pediatra.

Não é mágico como o formato da cabeça dos bebês é formada de maneira perfeita para o nascimento deles? Mais incrível ainda é acompanhar o desenvolvimento do crânio ao longo dos meses.

Se você é mãe, compartilhe as impressões da cabecinha de seus bebês aqui embaixo. Se você é pai, também participe auxiliando outros pais de primeira viagem com esses cuidados extras com o bebê.

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