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Isso foi o que o Hamas descobriu ao hackear soldados israelenses

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O Hamas é um movimento islamista palestino, com uma orientação sunita. Ele é feito de uma entidade filantrópica, um braço político e um armado, as Brigadas Izz ad-Din al-Qassam. Esse movimento é ativo, especialmente em Gaza, e é o movimento islamista mais importante da Palestina.

O movimento é considerado uma organização terrorista pelos Estados Unidos, União Europeia, Japão, Canadá e Israel. O Hamas prega a luta armada contra Israel e seus civis por todos os meios. Eles querem formar um Estado independente palestino. A carta de princípios da organização, que foi escrita em 1988, sugere o estabelecimento de um estado muçulmano na Palestina histórica e isso inclui Israel, Cisjordânia e a Faixa de Gaza.

O conflito do Hamas com Israel parece estar acontecendo sempre e é descrito pelo Hamas como político e não religioso. Esse conflito não é apenas físico. Ainda mais nos tempos atuais uma forma de atacar é ciberneticamente.

E justamente em um ataque cibernético, vários soldados israelenses tiveram seus celulares hackeados. O hack conseguiu ser feito usando mensagens enviadas por “mulheres”.

Ataque

A estratégia usada pelo Hamas simulava que essas mulheres estavam em busca de atenção. De acordo com um porta-voz da Defesa israelense, os militares receberam várias fotos falsas de mulheres jovens. E quando eles iam clicar nos links para verem mais imagens, eles acabavam instalando um aplicativo que dava acesso aos telefones deles.

Segundo essa autoridade militar, não aconteceu nenhum vazamento significativo de informações antes deles perceberem que a invasão estava acontecendo.

O Hamas e Israel são inimigos mortais. Tanto que o grupo palestino, que controla Gaza, rejeita totalmente a presença de Israel na região. Nesse conflito constante, os dois lados usam várias estratégias de inteligência e contra-inteligência.

“Nós temos percebido que eles têm aprendido e elevado o nível técnico”, comentou.

Esse hackeamento foi a terceira tentativa do Hamas de se infiltrar nos celulares israelenses. Segundo Jonathan Conricus, porta-voz das Forças Armadas de Israel, de todas essa foi a mais sofisticada.

Celulares

O homem afirmou que os invasores se passaram por mulheres, que escreviam no idioma hebreu imperfeito. E para convencer os soldados, eles diziam ser imigrantes ou então ter deficiência visual ou auditiva.

Quando eles conseguiam conquistar os soldados, os perfis falsos enviavam links que diziam ser para compartilharem fotos. Mas a verdade é que com ele, os soldados instalavam programas que davam aos hackers acesso da sua localização, arquivos e contatos do celular. Além de permitir que eles usassem os celulares para fazer gravações e fotos, sem que o dono do aparelho percebesse.

Quando eles instalavam esse aplicativo, aparecia uma mensagem de erro. E isso fazia com que eles pensassem que a instalação não tinha sido feita. Mas o software rodava em segundo plano, extraindo as informações.

Cornicus conta que Israel descobriu o plano meses atrás. Mas tinha decidido mantê-lo sob vigilância, para que pudessem fazer sua investigação. Apenas recentemente que ele foi derrubado.

As Forças Armadas israelenses tinham alertado seus soldados, de que eles precisavam ficar bastante alertas quando usassem seus celulares. Eles passaram até mesmo diretrizes para que os potenciais invasores fossem evitados.

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