James Webb encontra Super-Terra vulcânica

O telescópio James Webb é o observatório espacial mais poderoso já construído. Seu lançamento foi muito aguardado e desde que começou sua missão, vem fazendo imagens impressionantes e que intrigam os cientistas. Como no caso dessa Super-Terra vulcânica.

O L 98-59 d é uma Super-Terra, que como o próprio nome diz mostra que ele é um pouco maior e mais pesado do que o nosso planeta. Ele está a 35 anos-luz de distância de nós e foi descoberto pelo Telescópio Espacial Tess, da NASA, em 2019.

Na época, a localização desse exoplaneta foi definida pelo Tess. Agora, recentemente, o Telescópio Espacial James Webb forneceu mais dados sobre ele, como por exemplo, a composição da atmosfera do exoplaneta.

Através de uma técnica chamada de espectroscopia de transmissão, que é a leitura de assinaturas que cada gás deixa na luz, os cientistas viram que o exoplaneta tem uma camada cheia de dióxido de enxofre e sulfeto de hidrogênio. E eles esperam que com as novas informações obtidas pelo James Webb eles confirmem a hipótese de que ele seria composto basicamente por vulcões.

Super-Terra vulcânica

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No caso dos cientistas estarem certos sobre a Super-Terra vulcânica, ela não teria somente vulcões, como também oceanos de magma. Isso mostra como os exoplanetas podem ser diferentes com relação aos corpos celestes conhecidos dentro do nosso sistema solar.

Por exemplo, nos planetas rochosos, as atmosferas tem uma prevalência de vapor de água e de dióxido de carbono. Como a do nosso planeta, que é rica em nitrogênio e oxigênio, com traços de vapor d’água. Enquanto Vênus tem uma atmosfera espessa e cheia de dióxido de carbono. Já a atmosfera de Marte, é fina e com mais dióxido de carbono.

No caso do  L 98-59 d, ele seria rico em SO₂ e H₂S. Por conta disso, sua atmosfera iria ser moldada por processos totalmente diferentes dos que são vistos no nosso sistema solar. A hipótese principal para isso é a superfície fundida ou vulcânica.

Até que essas especulações se confirmem, os cientistas pontuaram que é preciso esperar pelos dados do James Webb. Por conta disso, tudo ainda está no campo das teorias.

Fonte: Olhar digital

Imagens: Olhar digital