Mundo Animal

Leões gigantes viviam na África, revela crânio de 200 mil anos

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É impressionante como os estudos arqueológicos sempre nos trazem surpresas. Quando pensamos que já não existe mais nada novo, lá estão os cientistas, prontos para nos provar o contrário. E aconteceu de novo! Recentemente, um crânio fossilizado foi encontrado na região de Natodomeri, ao norte do Quênia.

Ele ainda representava um mistério. No entanto, uma equipe internacional de paleontólogos iniciou as análises e descobriu que o crânio pertenceu a um leão. E acredite, não era um leão qualquer… Mas sim o maior de todos os que já habitaram o território africano. Os estudos sugerem que ele tenha vivido há 200 mil anos atrás.

O crânio

De acordo com a equipe responsável pela descoberta, a espécie do animal é, provavelmente, a que já teve uma das maiores distribuições geográficas pelas terras da África… Levando em consideração todos os mamíferos. “O crânio é notável pelo seu tamanho muito grande, equivalente aos maiores leões do Pleistoceno Eurásia e muito maior do que qualquer leão da África, vivo ou fóssil“, escreveram ao Journal of Paleontology.

Apenas para que você tenha noção, o crânio mede 38 centímetros. Isso representa cerca de 20% a mais do tamanho já registrado em qualquer outra espécie de leão. Os que mais se aproximaram de tal tamanho foram os leões das cavernas norte-americanos. Em contrapartida, os pesquisadores não chegaram a fazer uma estimativa em relação ao tamanho completo do animal. Mas especula-se que ele pode ter medido entre 1,6 a 2,5 metros de comprimento, podendo pesar até 235 quilos.

Acredita-se que os leões tenham evoluído pela primeira vez na África, há cerca de 244 mil anos. Em seguida, o mais provável é que tenham se dividido em subespécies e começaram a migrar para a América do Norte e Europa. No entanto, os fósseis encontrados no grande continente ainda são poucos… O que dificulta o trabalho dos cientistas em descobrir se tal crânio pertenceu a uma antiga forma dos leões modernos, ou se era realmente uma espécie bastante diferente.

No entanto, pensando a respeito os pesquisadores acreditam que seria pouco possível que os leões tenham crescido a tal ponto durante o Pleistoceno, e depois terem diminuído novamente. Dessa forma, ressaltam que a probabilidade maior é de que seja de fato, uma espécie que até então era desconhecida.

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