Ciência e Tecnologia

Manchas do Santo Sudário aparentemente são falsas

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O sudário de Turim ou como é mais conhecido, Santo Sudário, é uma das mais valiosas relíquias do cristianismo. Mas há aqueles que acreditam que a mortalha, na verdade, seja algo forjado após a crucificação de Jesus.

No tecido, que era comumente usado para cobrir o corpo de uma pessoa após sua morte, marcas e manchas de sangue formam a figura que supostamente seriam do Cristo, com traumas típicos da crucificação. Um novo estudo que analisou as manchas de sangue no tecido apontou que elas podem não ser legítimas, ou ao menos a maioria delas.

Apesar da Igreja Católica tolerar a devoção ao Santo Sudário, ela nunca se pronunciou a respeito de sua autenticidade. Em 1973, a peça foi analisada pela primeira vez, sob um ponto de vista cientifico, por uma equipe de cientistas. Na época, eles concluíram que o tecido era falso, mas não haviam provas suficientes e tudo acabou ficando como estava.

O sudário

Um novo estudo publicado no Journal of Forensic Sciences,  realizado por Matteo Borrini, da Liverpool John Moores University, e por Luigi Garlaschelli, do Comitê para o Controle das Afirmações sobre as Pseudociências (CICAP), concluíram que ao menos metade das manchas no tecido são falsas.

Eles utilizaram as mesmas técnicas usadas em cenas de crime e concluíram que as manchas de sangue no tecido não eram compatíveis com a posição de uma pessoa crucificada. “Simulamos a crucificação com cruzes de diferentes formas, de diversos tipos de madeira e com diferentes posições do corpo: braços na horizontal, vertical, sobre a cabeça”, contam os especialistas.

Foram consideradas as manchas de sangue acumuladas abaixo da cintura e dos rins, e elas não justificavam com a posição. Foram investigadas pequenos gotejamentos nas costas da mão esquerda e o sangue sobre a ferida da lança. Os pingos nas costas da mão e o fluxo que escorreu ao longo do braço, ocorreram em dois ângulos completamente diferentes.

As manchas derivadas do ferimento pela lança eram compatíveis com a imagem do sudário, quando o sujeito do teste estava de pé, porém, com uma diferença relevante para os especialistas: as manchas se espalhavam ao invés de formar algo consistente.  No entanto, os pesquisadores deixaram claro que a substância que formaram as manchas no tecido não foi analisada.

“Existem muitas contradições que indicam que o Santo Sudário não é autêntico, e que se trata de uma representação artística ou didática da paixão de Cristo feita no século XIV”, concluíram os pesquisadores. Ainda é necessário descobrir exatamente como essas manchas foram formadas e até lá, tudo continua sendo um mistério tanto para ciência quanto para os religiosos.

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