Por mais que este possa parecer um assunto relativamente recente, o intitulado “bullying” é uma maneira de maus tratos e tortura psicológica que existe a várias décadas.
Dentro e segundo o nosso sistema, as crianças devem assim que atingem uma determinada idade, passar a frequentar o ambiente escolar. Tal interação com este ambiente e também com as demais crianças que ali existem, deveria ser na teoria uma experiência positiva para todos que ali se encontram.
Mas a realidade não é bem assim, e por esse motivo, não é extremamente difícil encontrarmos relatos de histórias extremamente trágicas, que terminaram mal por consequência do bullying.
A criança que é vítima desse tipo constante de violência possui grandes chances de desenvolver transtornos psicológicos a curto e a longo prazo, os exemplos de transtornos mais comuns gerados em decorrência do bullying são: falta de alta-estima, falta de motivação com os estudos, transtorno de ansiedade, transtornos alimentares (bulimia, anorexia), bruxismo, alergias, depressão e até mesmo ideias suicidas.
Ou seja, não são poucos os transtornos que essa prática pode acarretar na vida de quem a sofre.
A história de hoje, infelizmente foi mais um caso que terminou sem um final feliz. Mas que sem dúvida alguma serve de exemplo e também alerta para os pais de ambas as partes, tanto dos sofrem com esse abuso, como também dos que andam cometendo essa atrocidade na escola!
Bethany Thompson, nasceu e viveu no estado de Ohio, nos Estados Unidos. E desde muito pequena, enfrentou problemas graves! Aos três anos de idade, a garota foi diagnosticada com um grave tumor cerebral. E por esse motivo, passou por uma série de tratamentos médicos, sendo um deles, a violenta quimioterapia.
Apesar de todas as condições desfavoráveis e a sua pouca idade, Bethany conseguiu ser forte, e para a felicidade de todos, a garota conseguiu superar e até mesmo vencer esse potente câncer.
Porém as coisas não se tornaram mais fáceis para Bethany, e na escola a garota passou a sofrer uma série de violência e bullying. As atitudes violentas partiam de seus próprios colegas de sala. E consequentemente a garota era obrigada a conviver diariamente com os insultos.
De acordo com Wendy, mãe da garota, ela teria alertado o diretor da escola, sobre a drástica situação de sua filha, porém, apenas uma semana depois desse comunicado, Bethany não mais suportou, e aos 11 anos de idade, encontrou uma arma escondida em sua casa, que pertencia a sua mãe, e cola ela, a garota acabou atirando em si mesma, tirando a sua própria vida em 19 de outubro de 2016.
Após a tragédia, Wendy,afirmou “Bethany era uma constante em nossas vidas, agora sinto que há um espaço vazio dentro de mim que nunca será preenchido”.
Também segundo ela, a escola sempre esteve ciente do problema, e o encontro com o diretor uma semana antes do incidente, apenas reforçou aquilo que ambos (tanto os pais, quanto a escola) já sabiam.
Na ocasião o diretor da escola, Chris Piper, teria afirmado estar investigando os abusos realizados contra a garota, mas mesmo assim, Wendy insistiu que o mesmo conversasse com os pais das crianças responsáveis pelo bullying.
Segundo depoimento do diretor: “No último ano letivo, os oficiais do distrito investigaram uma queixa levantada pela própria estudante e haviam resolvido apropriadamente o caso”.
Apesar de toda a situação a família alega que até chegou a cogitar trocar a garota de escola, mas a mãe acreditou que por se tratar do lugar que Bethany estudou desde que iniciou a sua vida escolar, era melhor para ela permanecer ali, onde todos já conheciam sua história, do que transferi-la para outro local, onde ela provavelmente também sofreria o mesmo tipo de violência.
Na época do ocorrido a garota chegou a frequentar terapias com o objetivo de desenvolver mecanismos de defesas e enfreamento contra o bullying, mas aparentemente nada disso funcionou, e Bethany já estava machucada e cansada demais, para querer viver ou até mesmo sobreviver em um mundo como este.
E para você querido leitor, qual é a lição que fica depois de um caso trágico como este? Você acredita que a escola ou os pais poderiam ter feito algo para impedir toda essa violência? Conta pra gente aqui em baixo pelos comentários!
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