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Menino com ‘ossos de vidro’ ganha órtese feita com impressora 3D

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Os avanços da tecnologia mudaram vários aspectos do nosso dia a dia. E várias pessoas estão interessadas em usá-los para fazer a diferença na sociedade, como por exemplo, os alunos de uma escola particular de Rio Claro, em São Paulo, que criaram uma órtese óssea com uma impressora 3D e doaram para uma menino de dois anos.

O menino foi diagnosticado com osteogênese imperfeita, que é uma doença genética conhecida como “ossos de vidro”. Por conta disso, a rotina de Israel Cordeiro necessita de vários cuidados, já que qualquer impacto pode causar fraturas.

Pensando nisso que o material feito pelos estudantes foi pensado para evitar que o menino se machuque.

Ossos de vidro

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A condição que o menino tem, a osteogênese imperfeita, faz com que os ossos dele sejam muito frágeis e quebradiços. No caso de Israel, ele foi diagnosticado com o nível três da doença, que é considerado severo.

“Nós tivemos conhecimento da doença 8 dias após ele ter nascido. Não encontramos tratamento onde morávamos e decidimos ir em busca de uma consulta para saber um pouco mais da doença. Desencadeou que a gente ficou 40 dias e foram encaminhados os tratamentos. Ele não pode sofrer qualquer tranco, qualquer pressão, que ele tem fraturas espontâneas. O dia a dia é todo voltado para evitar tais incidentes. Ele já teve 24 fraturas com 2 anos e 5 meses”, disse Cristiano Cordeiro, pai de Israel.

Qualidade de vida

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O caso do menino chegou até uma empresa júnior de uma escola particular no final de 2021. Desde então, tanto os alunos como os professores trabalharam em conjunto para encontrar uma solução que conseguisse ajudar a melhorar a qualidade de vida de Israel.

Pensando nisso que eles desenvolveram uma órtese com base em escaneamento 3D. “Chegou o projeto e foi pensado o que é que seria feito. Foi analisado qual tecnologia a gente iria empregar nesse projeto. Decidiu-se fazer o escaneamento do corpinho do Israel, foi gerado um arquivo digital e depois tratado em ambiente Cad. Ali os alunos conseguiram desenvolver uma órtese que seria um equipamento para proteger os ossos do Israel, mas de forma que ela fosse ventilada, fosse possível desmontar para poder viabilizar os processos do Israel”, explicou o professor Filippi Ongrelli.

Quem fez a modelagem 3D foi a estudante Isabelli Bressani. Ela trabalhou as peças a partir do arquivo digital que foi gerado pelo scanner. “Foi realmente muito diferente dos outros projetos, porque fiquei muito mais ligada nesse, fiz muito mais coisas e foi uma sensação muito boa e incrível”, contou ela.

As peças foram entregues ao menino na última quarta-feira e o gesto emocionou bastante os pais do menino.

“A gente vai atrás de tudo quanto é médico, tratamento. Tudo o que a gente puder fazer para que ele tenha qualidade de vida no futuro e possa desenvolver tudo que Deus projetou para a vida dele”, afirmou a mãe de Israel, Daniela Cordeiro.

Felizmente, as impressoras 3D se tornaram financeiramente acessíveis para pequenas e médias empresas, fazendo com que essa tecnologia seja usada em diversos ramos de produção, como por exemplo, em joalherias, calçados, design de produto, arquitetura, construção de protótipos de automóveis e indústrias de desenvolvimento médico, possibilitando projetos como esse, feito para ajudar o pequeno Israel.

A órtese feita para o menino dá a ele uma qualidade de vida melhor, contudo, Israel tem que fazer tratamento e o custo é caro. Por isso que a família do menino está arrecadando fundos para comprar uma cadeira de rodas especial que custa 11 mil reais. Quem quiser e puder ajudar pode entrar em contato com a  família Cordeiro pelo telefone (19) 99930-9886.

Fonte: G1

Imagens: G1

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