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Método usado na China pode ter evitado 700 mil casos de Covid-19

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Os casos de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, só aumentam no mundo. Já são mais de 1 milhão de casos confirmados no mundo. Os Estados Unidos é o país com mais vítimas da doença, que já matou mais de 70 mil pessoas. O vírus surgiu na cidade de Wuhan, na China, e logo, tomou proporções globais. Chegando na Europa, transformou a Itália em um cenário de filme de terror. O país europeu já registrou mais de 15 mil mortes. A Espanha também vive dias de terror, pois já são mais de 13 mil mortos confirmados. Governantes do mundo inteiro temem o que poderá acontecer ao mundo se o Covid-19 aumentar mais.

Tudo poderia ser ainda pior se a China não tivesse tomado algumas atitudes. As medidas de controle do país para conter a propagação do novo coronavírus  durante os primeiros 50 dias da epidemia preveniu muitas coisas. Segundo os especialistas, o que a China fez, preveniu 700 mil novas infecções no país. De acordo com pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, as medidas atrasaram a difusão do Covid-19 para outras cidades além de Wuhan. Confira conosco mais detalhes sobre esses métodos que ajudaram o mundo.

Como a China evitou 700 mil novas contaminações do Covid-19

O estudo, publicado na revista científica Science, pode ser muito útil para países que estão no começo do surto de Covid-19. O Brasil é um exemplo. “As medidas de controle da China, como impedir o contato entre pessoas infectadas e suscetíveis, parecem ter funcionado para quebrar a cadeia de transmissão”. Esse foi um pequeno discurso do cientista e autor do estudo, Christopher Dye. Os pesquisadores usaram uma combinação de relatos de casos, dados de movimentação de pessoas e informações da saúde pública para fazer uma investigação da disseminação e o controle do vírus.

Os estudiosos examinaram 4,3 milhões de cidadãos de Wuhan, antes de proibirem as viagens. Depois, compararam estratégias e momentos das medidas de controle com os casos relatados. Os especialistas ainda analisaram dados dos celulares dos chineses. “Comparamos os padrões de viagens dentro e fora de Wuhan durante o surto com dados de telefone celular de dois festivais. A análise revelou uma redução extraordinária de fluxo de pessoas após a proibição de viajar. Isso, no dia 23 de janeiro de 2020. Com base nesses dados, também calculamos a provável redução de casos associados a Wuhan em outras cidades da China”. Essa foi uma afirmação de Ottar Bjornstad, professor de biologia da Penn State e autor do estudo.

Outras cidades do país proibiram a reunião de pessoas quando descobriram o que acontecia em Wuhan. Isso fez com que o vírus perdesse forças diante das medidas de proteção que eles desenvolviam. Como resultado, houve 33% menos casos confirmados durante a primeira semana de surto em alguns municípios.

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