Curiosidades

Mulher descobre traição do namorado por reflexo dos óculos em uma selfie

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Recentemente, uma mulher expôs, de forma bastante peculiar, o namorado que a traía. A traição foi descoberta quando o namorado enviou uma selfie para a companheira. Na foto, a jovem percebeu que as pernas de uma outra mulher refletiam nos óculos que o companheiro utilizava.

Para se vingar, Sydney Kinsch compartilhou a foto em um vídeo no TikTok. A publicação foi visualizada mais de 1.5 milhão de vezes. Nela, Kinsch explicou aos seus seguidores como ela descobriu a traição do namorado.

“Aquela vez em que meu namorado que está comigo há quatro anos me mandou uma foto no Snapchat me traindo”, escreveu Kinsch em sua rede social.

Quando recebeu a selfie, Kinsch notou que seu namorado estava dentro de um carro. Após analisar a foto, a jovem notou que, enquanto uma das lentes refletia o volante, com um das mãos do rapaz segurando o volante, a outra refletia pernas de uma mulher, que sentada no banco do passageiro.

“Verifique os reflexos nos óculos dos seus namorados, moças”, advertiu Kinsch. Obviamente, inúmeras pessoas começaram a questionar na sessão de comentários como a jovem poderia ter tamanha certeza sobre a traição. Afinal, era apenas uma foto. Kinsch, então, explicou.

“Eu liguei para ele e perguntei se ele percebeu que me mandou a foto de uma vadia no Snapchat, mas ele não tinha ideia, então me chamou de louca e tal”, ela disse. “Ele disse que era a namorada de um amigo e que ele estava em um grupo, mas eu descobri uma semana depois que ele vinha me traindo havia um mês”.

Enquanto muitos questionavam o fato, outros apenas elogiaram as habilidades investigativas de Sydney. Um usuário escreveu: “homens sempre pensam que podem se safar”. Além dos elogios, houve também ironias. Um dos comentários irônicos foi: “Não sei para que usar os óculos”.

Pesquisa

O tema é pouco tratado e nem todo mundo fala abertamente sobre o assunto. E é exatamente por isso, que é difícil detectar quando a traição acontece. O mesmo motivo faz com que também seja complicado compreender suas causas e seus efeitos sobre um casal.

A falta de dados sobre a infidelidade foi uma das motivações que a psicóloga gaúcha Patricia Scheeren encontrou para se dedicar a sua tese de doutorado. Vasculhando tudo sobre o tema, a pesquisadora elaborou uma extensa e detalhada pesquisa por meio do Núcleo de Pesquisa Dinâmica das Relações Familiares da UFRGS.

“Pensamos, primeiramente, em fazer grupos focais de discussão, mas a conclusão foi de que as pessoas não falariam com franqueza sobre o assunto. Optamos, então, por um questionário online. Ainda assim, houve quem parou de responder pela metade. Acredito que essas pessoas se sentiram incomodadas. Houveram pessoas que também achavam que não deveriam responder, pois as mesmas diziam que nunca haviam traído. Precisávamos explicar que este também era um dado relevante. É muito complicado falar sobre isso”, relata Patricia, que também atua como terapeuta de casal e de família.

Ao todo, 1.042 pessoas, das cinco regiões do Brasil de orientação heterossexual, participaram da pesquisa. Algumas pessoas eram casadas, já outras viviam com seus parceiros há pelo menos seis meses. As idades dos participantes variavam de 21 a 73 anos. Além disso, o tempo médio dos relacionamentos era de 10 anos.

Os dados, revelados com exclusividade pela pesquisa, impressionam. Além disso, as informações coletadas também derrubaram alguns mitos que norteiam a infidelidade. O primeiro deles: o de que homens traem muito mais do que as mulheres.

De acordo com Patricia, 50,9% das mulheres e 56,1% dos homens declaram já ter sido infiéis aos seus parceiros. A proporção é próxima o suficiente e mostra que não há distinção relevante entre os dois gêneros.

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