A bióloga Leela Hazzah, de 35 anos, doutora em biologia da conservação da vida, começou a observar a diminuição de leões africanos enquanto estudava. Os animais estavam morrendo devido a conflitos com humanos e perca de habitat.
Durante a sua pesquisa, Leela passou um ano na tribo de guerreiros Maasai, que tinha tradição de matar leões. A bióloga queria entender a relação dos guerreiros com os animais que eram mortos. A partir disso ela descobriu que os Maasai dependem de seus rebanhos, que são alvo dos leões. Muitas vezes toda a criação é perdida e a tribo fica sem ter o que comer.
A morte dos leões, que inicialmente funcionava como uma maneira de defesa, acabou se tornando uma tradição, o guerreiro que matasse um leão era considerado um herói. Durante o convívio com os Maasai, Leela teve a ideia de fundar a Lion Guardians, ou Guardiões de Leões em português. A ONG, criada em parceria com a tribo, foi fundada em 2007 e mudou os costumes. Os guerreiros deixaram de caçar animais para protegê-los.