Mundo afora

Mulher viveu por 12 anos no extremo norte do planeta e conta com detalhes como é isso

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Todos nós temos o sonho de conhecer algum lugar. Por mais que amemos o nosso país, viajar é sempre bom. Algumas pessoas sonham um pouco mais e planejam se mudar para outra cidade, outro país e até outro continente. Está cada vez mais comum se deparar com brasileiros indo embora para a Europa, América do Norte e até Ásia. No entanto, há lugares em que é quase impossível sobreviver, principalmente se não estivermos familiarizados com a cultura, com o clima e com a mudança do mesmo. O extremo norte do nosso planeta é um grande exemplo disso. No entanto, uma leitora do site “adme” relatou como foi viver por 12 anos nesse lugar.

Pensando um pouco na história da mulher e na curiosidade de todos, resolvemos trazer essa matéria. A redação da Fatos Desconhecidos foi mais a fundo nessa história e trouxe para você, caro leitor, o relato da mulher que viveu por 12 anos no extremo norte do planeta e conta com detalhes como foi. Se você já viu alguma história parecida, comenta pra gente aí embaixo. Aproveite para compartilhar com seus amigos desde já e, sem mais delongas, confira conosco a seguir e surpreenda-se.

Relato

A mulher contou que passou sua infância no extremo norte, em uma cidade chamada Yamal. No verão, ela fez uma viagem até a Região do Solo Negro para visitar sua avó. Nesse lugar, escreveu sobre como era morar em uma casa de gelo e “conviver” com ursos polares. No entanto, como era criança, diz que achava engraçado contar isso e as pessoas boquiabertas acreditando. Todo ano, a garota tinha uma foto nova com cervos. Havia um dia chamado de “Dia do Criador de Renas”. Esse transformou-se em um grande festival que atrai turistas. Os povos indígenas do Norte, segundo ela, andavam em trenós de renas para se exibir no dia. O feriado costuma ser no final de março e começo de abril.

Há verão no extremo norte, mas não há primavera ou outono

Você já deve ter se perguntado se em lugares nevados existe verão. No extremo norte, há sim e é nessa época que o gelo derrete. A paisagem costuma ser quase a mesma. Os montes brancos de neve são substituídos por desertos arenosos de mármore, onde os pinheiros às vezes aparecem. No verão, a areia incomoda mais do que o gelo e toma todos os lugares. A natureza costuma dar as caras nessa época e árvores de frutos silvestres finalmente mostram sua beleza. As noites de verão são bem aclamadas por lá. É nesse período que as pessoas saem de suas casas à noite. Eles costumam andar nas ruas de madrugada.

9 meses de inverno por ano

O inverno no extremo norte é rigoroso e longo. A moradora do lugar disse que no seu último ano letivo, antes das férias de verão, havia muita neve tampando sua casa. As geadas são bem esperadas por crianças que ainda estão na escola. Todas as manhãs, elas veem televisão atentamente para saber se terão aula ou não. Se a temperatura cai para -36°C, as crianças não precisam ir à escola. Os mais velhos só conseguem essa “folga” se a temperatura for -41°C. No entanto, os alunos não eram fracos, visto que voltavam da escola ainda à noite, mesmo estudando no primeiro turno.

Temperaturas -50°C é normal

As casas no extremo norte são construídas sob outras condições, a de frio extremo. O problema do aquecimento global em Yamal é agudo. Além disso, o solo arenoso instável torna impossível a construção de edifícios altos. Na cidade, não existe um edifício com mais de 5 andares. Um de 6 andares já é considerado fora da lei. Todas as casas são muito bonitas e pintadas com cores alegres. A cidade é bastante confortável. Por lá, podemos encontrar parques, monumentos, instalações artísticas e várias outras coisas. O governo faz de tudo para que o inverno longo não deixe as pessoas tristes.

Povos indígenas vivem por lá

Os Khanty e Nenets ainda vivem na taiga e criam cervos. Eles mantêm sua cultura distinta. Eles optam por não mudarem da cidade, pois o apoio do governo permite que eles se instalem em apartamentos gratuitamente. Eles não precisam pagar por serviços públicos. Em seus aposentos geralmente não têm rádio ou TV. Esses indígenas costumam ganhar dinheiro vendendo frutas, veados e peixes para a população. As crianças indígenas visitam a escola com todos. Após se formarem no nono ano, voltam ao estilo de vida tradicional, as vezes partem para os campos e nunca mais voltam à cidade.

E aí, o que você achou desse relato? Comenta pra gente aí embaixo e compartilhe com seus amigos. Lembrando sempre que o seu feedback é extremamente importante para o nosso crescimento.

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