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Mulher viveu quase 1 ano com uma tênia em seu cérebro acreditando que era um tumor

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Quando a nova iorquina Rachel Palma, de 42 anos, começou a esquecer as coisas e, acidentalmente, deixava objetos caírem no chão, ela percebeu que algo estava errado. A estadunidense então procurou ajuda médica. Após alguns exames e uma posterior ressonância magnética, ela foi diagnosticada com sendo portadora de um tumor em seu cérebro.

Ao menos era isso que os médicos imaginavam se tratar seu caso. Até que uma cirurgia para sua retirada teve inicio. Ao abrirem a cabeça de Palma, literalmente, eles encontraram uma tênia, vulgarmente conhecida como solitária, deslizando ao redor de seu cérebro.

A descoberta

No começo, os médicos diziam não poderem ajudar a nova iorquina. Mesmo após diversas varreduras em seu cérebro. Apenas depois de sete meses do início de seus sintomas é que ela encontrou ajuda na rede hospitalar Mount Sinai. Erroneamente, ela havia sido diagnosticada com um tumor e só depois de uma cirurgia, que durou três horas, eles descobriram o verdadeiro culpado por trás de tudo o que está ocorrendo na vida de Palma.

Segundo informações do portal Daily Mail, Palma experimentou diversos tremores por todo seu corpo. Ele decidiu que era a hora de procurar um médico depois que passou a ter dificuldades em completar sentenças e perder sua coordenação regular. Algumas de seus sintomas eram tão graves que ela chegou a ter alucinações, insônia e muitos pesadelos. Em um determinado dia, sua mão direita simplesmente não funcionava mais.

“Meus episódios estavam ficando cada vez mais bizarros”, disse Palma. “Houve dias em que eu não sabia onde eu estava”.

Ao invés do tumor, o médico que estava operando Palma, Jonathan Rasouli, chefe de residência em neurocirurgia no Mount Sinai, descobriu um verme longo e achatado saindo de seu cérebro. Isso já seria motivo de preocupação suficiente, porém, devido ao diagnostico inicial de um tumor cerebral, uma tênia bebê era algo a ser ‘comemorado’.

“Ficamos muito felizes”, disse Rasouli. “Nós estávamos torcendo e aplaudindo. Ficamos tão felizes… Quando chegamos lá e vimos que era uma tênia, ficamos tipo: “’SIM!’ Nós estávamos tão felizes!”.

Uma nova chance

Muitos médicos no país ficaram consternados por seus colegas de profissão não terem conseguido distinguir um tumor de uma tênia. No entanto, Palma ficou radiante com o resultado de seu tratamento com a equipe de Rasouli. “A boa notícia é que não tenho câncer”, disse ela.

O que aconteceu com Palma foi um condição chamada neurocisticercose. Essa é uma das principais causas de epilepsia em adultos. Somente nos Estados Unidos, cerca de 1 mil pessoas são internadas todos os anos devido à condição. O tratamento costuma ser simples, com a prescrição de algumas medicações. No entanto, no caso de Palma, a tênia já havia crescido demais.

A causa mais comum de infecção por tênia em humanos é o consumo de carnes mal cozidas. Elas podem crescer até cerca de 20 metros e sobreviver por até 30 anos em um hospedeiro. As tênias possuem numerosos ganchos retráteis que as ajudam a se prenderem aos intestinos ou órgãos de seus hospedeiros.

Palma não sabe exatamente como se infectou, mas ela sente que tudo na verdade se trata de uma segunda chance. Além de se sentir feliz por estar viva, ela também começou a se conscientizar e apoiar a educação sobre as tênias. “Não há dúvida em minha mente que (os médicos) salvaram minha vida”, disse ela. “Eles me deram a minha vida de volta”, concluiu ela.

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