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Namorado de Marina Ruy Barbosa foi acusado de tomar prédio de idosos; caso foi arquivado

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Quando as pessoas são ou se tornam, por algum motivo, celebridades, os olhos do mundo se voltam para elas e para aquilo que elas fazem, seja isso uma coisa boa ou não. Por exemplo, Abdul Fares, empresário apontado com novo namorado da atriz Marina Ruy Barbosa, foi acusado de se apoderar de um prédio de três idosos no Capão Redondo, zona sul de São Paulo.

Uma ação criminal no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) foi aberta para esse caso. No entanto, o processo foi trancado depois de o tribunal considerar que existiu um erro do Ministério Público quando eles classificaram o caso como “furto” do prédio.

Prédio

BBC

Em 2018, o prédio em questão teve sua propriedade transferida para a empresa LP Administradora, empresa essa que é de Fares e do seu irmão, Nadir Fares. No entanto, a acusação alega que os documentos que comprovam isso são falsos.

Isso porque, em 1997, Luiz M. S., sua esposa, Amélia D. R. S., e seu cunhado, Jorge L. D. R., compraram uma loja e montaram uma loteria. Os três moram atualmente em Santo Amaro, um bairro perto do prédio que está sendo disputado. E em 2018, uma vizinha os avisou que o imóvel deles tinha sido vendido para pessoa que, de acordo com a defesa, eles não conheciam. Somente depois disso que eles descobriram que uma venda por 1,2 milhão de reais tinha sido registrada.

Quem teria supostamente comprado o imóvel teria sido a LP Administradora de Bens Ltda, responsável por controlar as Lojas Marabraz, de Fares e do seu irmão. Em 2019 foi feita uma denúncia, na qual o Ministério Público de São Paulo (MPSP) acusou os empresários de furto qualificado por conta de toda a situação. O processo está em segredo de Justiça.

“A associação criminosa estruturalmente complexa e organizada formada pelos denunciados (…) por motivos diversos a serem apurados em vias próprias (para possíveis fins de lavagem de dinheiro, sonegação de impostos, etc…), arquitetaram golpe visando a falsa compra e venda do terreno de propriedade de Jorge, Ana Amélia e Luiz, sem o consentimento dos proprietários”, disse o MP.

Caso

Metrópoles

De acordo com o MP, uma outra empresa, a Solds Representação Comercial e Negócios, também fez parte do golpe. Essa empresa foi criada por Zuleica Helena dos Santos, que é acusada de organização criminosa, junto com seu laranja, Raimundo José de Souza, que é analfabeto.

Essas pessoas são acusadas de terem feito uma procuração falsa no nome de Jorge, Ana Amélia e Luiz, para dar à Solds o poder de vender o prédio e receber o valor da venda em seu nome.

Por conta de tudo isso, a defesa dos ex-proprietários está pedindo a restituição do prédio e uma indenização de 300 mil reais por danos morais aos irmãos Fares.

Na ação de defesa dos irmãos, eles alegam que também foram vítimas do golpe e pagaram à Solds 480 mil reais. Ainda na defesa, eles pontuam que não tinham motivo para duvidar da procuração e que agiram de boa fé. Além disso, a defesa dos irmãos sugere que os ex-proprietários podem ter entrado com a ação depois de se arrependerem da venda do prédio.

Contudo, Zuleica Helena dos Santos, sócia da Solds, confessou para a polícia que fazia parte de uma organização criminosa e contou que foi ameaçada por outros participantes do golpe e orientada a mentir. O papel dela no golpe era assinar os papéis para abrir a empresa a pedido do seu irmão, conforme ela contou em seu depoimento.

Processo

TJMS

A defesa de Abdul Fares divulgou uma nota dizendo que “as decisões judiciais proferidas pela 1ª e 2ª instâncias do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, tanto na seara cível quanto na criminal não deixam dúvidas de que Abdul também foi vítima da estruturada fraude perpetrada pelos agentes da Solds Representações Comercial e Negócios Ltda., tendo suportado grande prejuízo financeiro em decorrência de tais fatos”.

Em julho do ano passado, o processo foi trancado, depois de o TJ ter considerado que o caso não poderia ter uma acusação de furto, até porque o prédio não é uma “coisa alheia móvel”, como é previsto na definição do crime.

Fonte: Metrópoles

Imagens: Metrópoles, BBC, TJMS

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