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Nasce o primeiro filhote de anta de vida livre no Rio de Janeiro, após 100 anos de extinção

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Você já deve ter ouvido uma pessoa criticando outra, com a palavra “anta”, né? Provavelmente, não sabe o que é isso. Bom, esse é um animal brasileiro, também conhecido por tapir. A anta é um mamífero perissodáctilo da família Tapiridae. Esses animais, hoje em dia, são mais facilmente encontrados desde o sul da Venezuela, até o norte da Argentina. Costumam viver em áreas abertas ou florestas próximas a cursos d’água, com uma abundância de palmeiras. Esse é o maior mamífero do Brasil e o segundo maior da América do Sul, podendo pesar até 300 quilos. A situação da anta não está tão bem assim no meio ambiente.

As antas são animais extintos nas florestas do Rio de Janeiro. Isso não começou recentemente. Infelizmente, essa é a realidade do animal no lugar, há mais de cem anos. Conforme o tempo se passou, profissionais buscaram reverter a situação. Sendo assim, os animais começaram a ser reintroduzidos, em 2017, pelo projeto “Refauna”, que foi criado a partir de uma parceria, entre diversos institutos de educação da região. No entanto, agora, os pesquisadores notaram a presença de um pequeno filhote. Esse foi o primeiro a nascer em vida livre, no estado do Rio de Janeiro, em mais de um século.

Filhote de anta nascido no Rio de Janeiro

As antas foram soltas na Reserva Ecológica de Guapiaçu. Esse local está localizado no município de Cachoeiras de Macacu e é a esperança dos estudiosos e tratadores desses animais. Esses animais que ali vivem são monitorados por uma espécie de coleira. O acessório envia então sinal de satélite. Além disso, há ainda armadilhas fotográficas que fornecem informações aos humanos. Em março, os pesquisadores foram capazes de detectar a presença de um filhote.

Esse bebê anta é cria de Eva, uma das antas que foram reintroduzidas na região. Esse nascimento foi bastante comemorado por diversos cientistas do projeto, visto que já fazem mais de cem anos que um filhote da espécie não nascia em vida livre no estado. Essa é uma esperança de reverter, de forma natural, a situação da espécie no país. “O nascimento é um marco no retorno das antas às florestas fluminenses. Estamos trabalhando para que o filhote cresça saudável e em segurança. E para que, em breve, venham mais filhotes para nossas matas”, diz uma postagem do projeto nas redes sociais.

A reprodução desses animais é um processo um tanto demorado. Isso porque dura 13 meses a gestação de um único filhote. Além do mais, o bebê anta demora até dois anos, para se tornar totalmente independente. Estima-se que o pequeno tenha nascido em janeiro e ainda não teve o seu sexo identificado, pois está sendo protegido pela mãe o tempo inteiro. Confira o vídeo do filhote AQUI.

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