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No Twitter, Elon Musk brinca que vai comprar o McDonald’s e a Coca-Cola

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Depois de anunciar a aquisição do Twitter por US$ 44 bilhões (ou R$ 214 bilhões, na cotação atual), no início da semana, o magnata sul-africano, Elon Musk, zombou da rede de fast food McDonald’s e declarou que irá comprar a Coca-Cola para colocar a “cocaína de volta”. 

“Agora, vou comprar o McDonald’s e consertar todas as suas máquinas de sorvete”, publicou Musk, ressaltando ainda que não consegue fazer milagres.

“Em seguida, vou comprar a Coca-Cola para colocar a cocaína de volta”, acrescentou.

A Coca-Cola tem cocaína? 

Foto: Reprodução

De acordo com uma reportagem publicada pela agência de notícias BBC Brasil, a Coca-Cola foi fundada em 1886 e, inicialmente, divulgou o seu principal produto como um remédio para dor de cabeça e estimulante, além de possuir um sabor agradável. A criação era anunciada como uma “bebida medicinal e intelectual”. 

Mesmo que a empresa Coca-Cola tenha eliminado a cocaína de sua bebida em 1903, substituindo-a por cafeína e folhas de coca somente como aromatizantes, no ano de 1909 foram encontradas cerca de 69 bebidas nos Estados Unidos que continham a cocaína como ingrediente. 

Vale lembrar que nos Estados Unidos, o porte e a venda da cocaína são considerados ilegais.

Engajamento de Elon Musk

Foto: Al Drago/Bloomberg via Getty Images

Até as 9h30 da manhã de quinta-feira (28/04), a publicação que citava o McDonald’s gerou 1,4 milhão de curtidas, 140 mil compartilhamentos e 43,9 mil comentários. Já o tuíte sobre a Coca-Cola rendeu 3 milhões de curtidas, 604 mil compartilhamentos e 131 mil comentários. Atualmente, Elon Musk possui 87,5 milhões de seguidores na rede social.

Ao comprar o Twitter, o bilionário alegou a recuperação da liberdade de expressão como um dos motivos para investir na plataforma. 

O magnata condena o fato de, a poucas semanas da eleição presidencial de 2020, a plataforma ter censurado a divulgação de uma matéria do “New York Post” expondo as mensagens encontradas no computador de Hunter Biden, filho do candidato democrata. 

As mensagens indicavam o envolvimento de Joe Biden em um esquema de troca de influência por dinheiro com empresas em países como Ucrânia e China. Também foram encontrados outros conteúdos que poderiam prejudicar a campanha do democrata.

Elon Musk afirma se opor a qualquer censura que vá além do que está na lei e promete que fará com que a rede volte a respeitar o direito à liberdade de expressão.

Twitter diz que Elon Musk não tornará a plataforma tóxica

Foto: Reprodução

A compra do Twitter por Elon Musk gerou diversos debates em todo o mundo. Nesta última quinta-feira (28/04), o Financial Times divulgou um suposto email que teria sido enviado pela plataforma às agências de publicidade, para garantir às marcas patrocinadoras do microblog que a rede social não se transformará em um território “inóspito”.

De acordo com o Financial Times, a empresa de São Francisco, nos EUA, teria enviado a correspondência logo depois de ser divulgado o acordo de US$ 44 bilhões (R$ 216 bilhões), na segunda-feira (25/04), que selou a venda da rede social para o bilionário americano.

A ação mostra uma preocupação de que as posições alardeadas por Musk, de “absolutista da liberdade de expressão”, possam trazer prejuízos ao negócio de publicidade do Twitter, hoje estimado em US$ 4,5 bilhões (R$ 22 bilhões). 

O que poderia afastar os anunciantes do Twitter?

Uma das promessas de Musk é que o Twitter teria uma abordagem para privilegiar a “liberdade de expressão”, removendo apenas o conteúdo que fosse formalmente ilegal. No entanto, especialistas afirmam que apenas cumprir a lei não basta, já que existem conteúdos preconceituosos aos quais as empresas não querem associar os seus nomes.

Fonte: Uol, Tecmundo

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