Nos últimos anos todas as discussões divulgadas a cerca de Plutão falam sobre a sua categoria. O astro já perdeu o título de planeta, foi denominado um “planeta plutônico” e até “plutoniano”. O debate finalmente parece ter chegado ao fim, mantendo ele na categoria de planeta anão.
Mas isso é muito pouco para se dizer quando o assunto é Plutão, recentemente a sonda New Horizons, viajou quase cinco bilhões de quilômetros para analisar a superfície de um dos planetas mais distantes do sistema solar, essa viagem rendeu mais de mil fotos de Plutão que acabaram sendo divulgadas. O que deixou muita gente de boca aberta, pois há uma quantidade absurda de informações e surpresas nessas imagens.
O principal pesquisador da sonda New Horizons (equipamento da Nasa que viaja pelo espaço há mais de nove anos analisando os planetas do sistema solar) declarou antes das imagens serem divulgadas que todos deveriam estar preparados, pois Plutão poderia ser apenas uma bola inerte de gelo. O intrigante é que para a surpresa de todos, não foi esse o caso.
Revelações
As imagens divulgadas revelaram que a superfície de Plutão está em constante renovação, contendo áreas com mais de um milhão de anos. Ou seja, a ideia de que o planeta seja um mundo inerte foi desmistificada e há possibilidades de que partes do planeta estejam em atividade, por exemplo, neste momento.
Uma das inúmeras evidências de que realmente há atividade no planeta, é uma imagem divulgada em alta resolução do denominado “coração” de Plutão, que mostra montanhas de mais de 3.350 metros de altura e que os cientistas planetários desconfiam que sejam compostas de gelo, incluindo nitrogênio e monóxido de carbono. E, obviamente, para criar essas montanhas de gelo gigante são necessárias forças tectônicas poderosas.
Todas as energias estão focadas nesse momento em descobrir que forças são essas e de onde elas vem. Porém, existe a certeza de que há áreas em movimento em Plutão. E esse é um grande passo para os estudiosos de planetas gelados, pois é o início de novas pesquisas que podem mudar o rumo do chamado Cinturão de Kuiper, a zona além de Netuno que abriga uma “coleção” de corpos celestes ainda não estudados.
Veja algumas imagens:
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