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O dia em que um político chinês foi executado por corrupção

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Infelizmente, a corrupção no meio político é algo quase certeiro. Aqui mesmo, no Brasil, estamos acostumados com notícias de representantes públicos, que se envolveram em algum esquema de corrupção e acabaram com muito dinheiro. Isso acontece independente das consequências ou de onde toda a verba será desviada. A forma como se livram das consequências pelos seus atos, muitas vezes, revoltam os cidadãos, que são quem sofrem os principais danos disso. No entanto, há países onde a corrupção é algo imperdoável e, quando descoberto, o criminoso pode pagar a dívida com sua própria vida.

Em alguns países da Europa, por exemplo, é quase impossível se deparar com uma situação assim. Na América do Norte, em países como Estados Unidos e Canadá, a mesma coisa. A coisa fica ainda mais séria na Ásia, mais precisamente na China. Em 2007, um político corrupto precisou pagar sua dívida, com o país sendo executado. Foi tirada sua vida, como punição, para seus crimes contra o Estado. Trouxemos então, esse caso mais detalhado para você, caro leitor. Aproveite para compartilhar com seus amigos, desde já e, sem mais delongas, vamos lá.

O político chinês que foi executado por corrupção

Em 2007, o país se envolveu em uma extrema crise, que pressionava a China sobre a falta de qualidade dos produtos fabricados em seu território. O escândalo ficava cada vez maior. Entre os nomes acusados de participarem de um desastroso esquema de corrupção e fraude, estava Zheng Xiaoyu. Esse era o diretor de Administração Estatal de Alimentos e Medicamentos da China, entre 2003 e 2005. Além disso, era um político do Partido Comunista da China.

O político havia atuado também como diretor da Administração Farmacêutica do Estado, entre 1994 e 1998. Ainda foi chefe da Administração Estatal de Medicamentos de 1998 a 2003. Sua importante função tornou-se alvo da investigação que buscava identificar o culpado pela morte de centenas de pacientes. Esses haviam ingerido alimentos e medicamentos falsos. A Corte Suprema do Povo descobriu então que Zheng e seus funcionários estavam recebendo propina de diversas empresas. Isso com a finalidade de alterar regras fundamentais, sobre a concessão de licença para a produção de remédios.

Esse esquema fraudulento resultou na aprovação de fórmulas médicas, que não deveriam estar circulando no mercado. Eram proibidas, pois ameaçavam diretamente a saúde dos consumidores. Foi isso que resultou em diversas mortes no país.

Justiça chinesa

A justiça chinesa deu os créditos ao ex-diretor, pela morte de 40 pessoas, no Panamá. Essas tomaram um xarope para tosse falsificado. Durante o período de oito anos, Zheng confiscou uma quantia de aproximadamente 6,5 milhões de yuans. Isso é cerca de 1,6 milhão de reais. O julgamento de Ziaoyu foi realizado entre maio e junho de 2007. O resultado foi a sentença de morte por corrupção. A corte afirmou que: “a grave irresponsabilidade de Zheng Ziaoyu, ao verificar a segurança dos produtos farmacêuticos. Além do fato de não ter, involuntariamente, realizado seus deveres, o que prejudicou o Estado e o Povo”.

Os advogados alegaram que ele havia cooperado nas investigações e pediram que a decisão fosse alterada. Segundo eles, o político havia devolvido o dinheiro roubado as autoridades chinesas. No entanto, elas não mudaram a sentença e declararam que o ex-diretor era um “grande perigo para o país e sua reputação”. Ele foi então executado por injeção letal, no dia 10 de julho de 2007. Sua morte serviu de exemplo e aviso para que outros casos de corrupção não se alastrassem, manchando ainda mais a imagem da China.

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