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Com o avanço da Inteligência Artificial Generativa (IA-G), a contratação de engenheiros de prompt surgiu como uma tendência ascendente em organizações que buscam explorar o potencial desta tecnologia inovadora.
Contudo, surge uma dúvida: ao contratar esses engenheiros, as organizações estão, de fato, excluindo os funcionários já presentes no mercado de trabalho?
A resposta dessa questão não é tão simples quanto parece. Embora seja verdade que a engenharia de prompt esteja se tornando uma área de contratação cada vez mais crucial, isso não significa automaticamente que os colaboradores atuais serão deixados de lado.
Na prática, as organizações estão adotando uma abordagem mais equilibrada, reconhecendo a importância do reskilling (reciclagem) dos funcionários existentes em IA.
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Quem são os engenheiros de prompt?
Engenheiros de prompt desempenham um papel crucial no desenvolvimento e aprimoramento de sistemas baseados em inteligência artificial generativa.
Esses profissionais são especializados em projetar e ajustar prompts, que são instruções ou perguntas fornecidas aos modelos de IA para orientar a geração de respostas desejadas.
Ao criar prompts eficazes, os engenheiros influenciam diretamente a qualidade e a relevância das saídas geradas pelos modelos de IA.
Eles precisam entender a dinâmica do modelo, ajustar parâmetros e estruturar as instruções de maneira a otimizar o desempenho do sistema.
Em essência, os engenheiros de prompt desempenham um papel crucial na configuração e na otimização de modelos de IA generativa. Eles asseguram o fornecimento de resultados precisos e alinhados com as expectativas do usuário ou da organização.
Importância
Segundo uma pesquisa recente da McKinsey, quase quatro em cada dez entrevistados que indicaram a incorporação de IA em suas organizações antecipam que mais de um quinto de suas equipes precisará passar por programas de reskilling.
Isso evidencia um aumento na consciência de que a IA-G e outras tecnologias disruptivas podem ser otimizadas de maneira mais efetiva quando os colaboradores são capacitados a colaborar com essas ferramentas avançadas.
É crucial ressaltar que a implementação bem-sucedida da IA-G demanda uma compreensão sólida de como criar prompts eficazes. Além disso, também exige a colaboração de profissionais que entendem as nuances de negócios, criatividade e estratégia.
Assim, os engenheiros de prompt não atuam de forma isolada, mas em conjunção com equipes multifuncionais, onde a expertise dos funcionários existentes se revela inestimável.
Preocupações
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Por outro lado, a redução do tamanho da força de trabalho devido à adoção da IA-G é uma preocupação relativamente menor.
A pesquisa da McKinsey também revela que apenas 8% dos entrevistados preveem uma diminuição em mais de um quinto no tamanho de suas equipes.
Isso sugere que as organizações valorizam a manutenção e o aprimoramento do capital humano existente, em vez de uma substituição completa.
Além disso, as organizações têm um claro incentivo para o reskilling de seus funcionários.
Isso envolve a retenção de conhecimento interno valioso, a promoção de um ambiente de trabalho adaptativo e inovador, e o reforço da competitividade no mercado.
Em resumo, o aumento na contratação de engenheiros de prompt por organizações em busca de explorar todo o potencial da IA-G não deve ser uma ameaça à segurança no emprego dos funcionários atuais.
Pelo contrário, as empresas estão comprometidas em reskilling e capacitando seus colaboradores para colaborar de forma eficaz com a IA.
A palavra de ordem é adaptação, e a combinação de conhecimentos tradicionais com as capacidades da IA-G é fundamental para o sucesso na era da inteligência artificial.
Apenas as organizações que conseguirem encontrar esse equilíbrio poderão colher os benefícios integrais dessa tecnologia revolucionária.
Fonte: IG Tecnologia
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