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O que acontece quando alguém doa seu corpo para ciência?

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Algumas pessoas concordam com a ideia de doar o corpo para a ciência fazer estudos. Mas e você, já considerou doar seu corpo para a ciência? Não deixa de ser uma causa nobre e uma forma de contribuir para o avanço do conhecimento humano. Se você é do tipo de pessoa que quer ajudar o mundo mesmo depois de morrer, além de poder doar seus órgãos, você também pode doar seu corpo para a ciência fazer algumas pesquisas.

Bom, mas o que exatamente a ciência faz com o corpo das pessoas que o doam? É claro que existem causas nobres, mas algumas são um tanto bizarras, e talvez, se você concordou com essa condição, depois dessa matéria você comece a pensar diferente. Nessa matéria nós vamos mostrar para vocês 5 coisas que acontecem com o corpo quando alguém o doa para a ciência:

Cientistas testam a força do soco de braços decepados

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Nossos dedos polegares e opositores são uma grande vantagem que nós temos diante dos outros animais. Mas David Carrier, professor de biologia da Universidade de Utah, nos EUA, não acredita que nossos dedos servem para o que realmente servem, ele tem outra teoria: nossas mãos evoluíram para que pudéssemos mais eficazmente socar uns aos outros.

Os pesquisadores ligaram os braços decepados em um pêndulo e amarraram uma linha de pesca nos tendões dos músculos do antebraço, o que permitiu que eles fossem controlados por afinadores de guitarra, como marionetes. Em seguida, Carrier e sua equipe forçaram os braços contra um haltere de medição de força usando três posições da mão: um punho cerrado, um punho solto e um tapa com a palma aberta. Os resultados confirmaram que o punho cerrado (uma configuração única em humanos), não é só capaz de distribuir golpes mais fortes, mas também pode causar menos danos aos ossos da mão. Boxeadores de todo o mundo devem ter se perguntado se realmente era necessário sair por aí decepando braços para descobrir.

Militares já atiraram em cadáveres para testar o poder de armas de fogo

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Em 1899, LaGarde e o coronel John T. Thompson (que mais tarde viria a inventar a metralhadora Thompson, famosa nas mãos de Al Capone e similares), penduraram um número indeterminado de cadáveres no teto e se revezaram atirando com revólveres calibre 38 e .45. Dezenas de balas foram disparadas em cada cadáver e, inteiramente baseados em quanto cada tiro fez os corpos se mexerem, LaGarde e Thompson “calcularam” o poder de parada relativo dos diferentes modelos de armas. Os seus resultados influenciaram políticas militares, especificamente aquelas ditando que pistolas de serviço deveriam ser de pelo menos calibre .45. Tais experiências foram finalmente completamente abandonadas na década de 1920, quando foram condenadas por ser “cientificamente infundadas”.

Cirurgiões plásticos treinam em cabeças decapitadas

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E quem de vocês deixaria um cirurgião plástico sem experiência fazer coisas com o seu corpo? Felizmente, há maneira mais eficaz para estudantes de medicina aprimorarem suas habilidades sem danificar ninguém é usando cadáveres, principalmente os cirurgiões plásticos. Cursos permitem que cirurgiões pratiquem procedimentos como cirurgias de nariz em cabeças decapitadas. Isso porque o resto do corpo pode ser mais bem aproveitado em outros lugares, lembrando que a comunidade científica faz de tudo, menos desperdiçar.

Cientistas que fazem cadáveres piscar

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Piscar é uma daquelas coisas importantes que você nem sequer pensa a respeito até que você não consiga mais fazer. É por isso que a ciência trabalha para desenvolver músculos da pálpebra artificiais para pessoas com problemas devido a paralisia facial. Naturalmente, os testes são feitos primeiramente em cadáveres.

Quase tudo ao seu redor foi testado em cadáveres

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Como você acha que os pesquisadores determinam o quão seguro você estará durante um acidente? Com bonecos de teste, certo? Mesmo o manequim mais avançado tecnologicamente continua sendo apenas um manequim. Para conseguir resultados reais, às vezes é preciso esmagar algum pobre bastardo morto em uma parede de tijolos.

Cientistas também testam o perigo das pessoas se machucarem ao esculpir abóboras – uma prática comum no Dia das Bruxas dos EUA – com mãos de cadáveres. Em outro exemplo, os pesquisadores usaram pernas humanas reais para testar qual o tipo de terreno é mais suscetível de causar lesões de ligamento em atletas.

E aí amigos, já sabiam que todas essas coisas eram testadas com cadáveres? Comentem!

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