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O que aconteceu com a bandeira dos Estados Unidos colocada na Lua?

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Até hoje inúmeros mistérios rondam a primeira viagem do homem à Lua. Foi um “pequeno passo para o homem, mas uma grande passo para a humanidade” e um prato cheio para as inúmeras teorias da conspiração dos paranóicos de plantão.

Recentemente foi comemorado o 43º aniversário do pouso da Apollo 11 . Aqueles de “certa idade” se lembram até hoje onde estavam, ou o que estavam fazendo, quando Neil Armstrong e “Buzz” Aldrin pisaram no Mar da Tranquilidade e fincaram a bandeira norte-americana no solo.

Esse foi um dos inúmeros “momentos Kodak” proporcionados pela expedição inédita à Lua, que celebrou seu 43º aniversário recentemente. Mas uma questão que permeia ao longo de décadas e desperta curiosidade até hoje: afinal, o que aconteceu com a bandeira?

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Nunca foi intenção da Nasa que a peça de nylon durasse para sempre. Na verdade, eles nunca tiveram um plano oficial para a bandeira. No entanto, o ritual de fincar a flâmula dos Estados Unidos em solo lunar passou a ser um ritual em todas as missões.

Aldrin relatou ter visto a bandeira ser sugada por um dos exaustores do Apollo 11, enquanto ele e Armstrong decolavam da superfície lunar.

No entanto, foi necessário o trabalho minucioso de Mark Robinson e sua Câmera Orbital de Reconhecimento Lunar (LROC) para descobrir o destino final daquela e de outras bandeiras. Com uma resolução de apenas meio metro por pixel, as câmeras da LROC foram capazes de de escanear os locais de pouso com detalhes impressionantes.

Como elas foram expostas constantemente a luz solar e radiação espacial por décadas, a bandeira da missão Apollo ficaram completamente brancas; as estrelas e faixas azuis desbotaram completamente. Veja abaixo:

branca

De qualquer forma, as imagens da LROC mostram que as bandeiras ainda estão de pé, nos cinco pontos em que foram fincadas – e que até mesmo aquela da missão Apollo 11 deve estar no meio da poeira lunar (o fato delas embranquecerem com o tempo na verdade torna mais fácil localizá-la).

A LROC sobrevoa esses locais várias vezes durante o “dia” lunar, o que faz com as câmeras filmem simultaneamente as bandeiras e suas próprias sombras. Além disso, o angulo de visão não é direcionado para baixo. Em certas ocasiões, a equipe da LROC direcionou o visor da espaçonave para os lados iluminados das bandeiras.

Então, Robinson reuniu todas as imagens LROC para cada local de pouso da Apollo e criou uma série de “livrinhos” digitais que mostram cada cena com vários ângulos de iluminação.

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