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O que REALMENTE acontece quando se leva um tiro na cabeça?

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Você costuma assistir a filmes de ação? Tiros, perseguições em alta velocidade, explosões, mulheres sensuais e caras durões e mais toda sorte de coisas que elevam nossa adrenalina e emoção a mil. Esses são os ingredientes básicos para um filme de ação ser considerado bom.

Mas é nos tiroteios que os “caçadores de erros” costumam se esbaldar: figurantes caindo do nada, barulho de tiro fora de sincronia com a arma, e mais uma série de erros fazem os mais atentos se impacientarem. Mas tem um detalhe que poucos raparam. Sabe quando alguém leva um tiro na cabeça, daqueles que a bala acerta em cheio o meio da testa do azarado? Pois bem, o estrago que o tiro faz nos filmes é simplesmente um discreto “buraquinho” na testa do indivíduo, fazendo com que ele caia instantaneamente morto. O que acontece de verdade não é bem por aí.

Então, o que REALMENTE acontece quando se leva um tiro na cabeça. Obviamente você não vai querer testar (e nem ninguém) para descobrir, certo? Por isso, o Ultra Curioso vai te explicar como ocorre de verdade.

Silhouette Of A Desperate Man

Uma bala pode alcançar uma velocidade maior do que 975m/s, o que torna impossível alguém pelo pensar antes que a bala alcance a cabeça. E sim, este é o meio mais rápido e indolor para se morrer. A bala disparada contra o indivíduo desliza pelo cabelo, pele e músculos antes de estraçalhar um dos oito ossos cranianos projetados para manter o cérebro humano seguro. A entrada do projétil no crânio simplesmente estilhaça a carcaça de cálcio, fósforo, sódio e colágeno, causando um buraco circular “enfeitado” com pele esfolada.

A distância do disparo também faz diferença: quanto mais perto a pessoa estiver da arma, mais a fumaça e pólvora podem queimar a carne. Ou seja, não é um simples buraquinho que vai resultar do tiro, mas sim possivelmente uma literal explosão da cabeça.

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A bala pode atravessar o cérebro mais rápido do que a velocidade com que os tecidos (que agem como um acolchoamento interno) se rompem. Isso significa que ela está literalmente “empurrando” os tecidos no seu caminho, esticando os mesmos além de seu ponto de ruptura. Quando o tiro vem de armas de longo alcance e alta velocidade, as balas – viajando a centenas de metros por segundo – irão sair do corpo atingido antes mesmo que os tecidos tenham chance de se romper.

Quando o rompimento finalmente acontece, os tecidos voltam para a abertura inicial e transpõem sua posição original, fazendo com que a passagem desmorone. Resultado: a arma de fogo de alta velocidade criou uma abertura no cérebro do indivíduo sem sorte 10 vezes o diâmetro do projétil. Nada de buraquinhos por hoje.

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