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Os 5 experimentos científicos mais bizarros já realizados

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A sede de conhecimento na comunidade científica é inextinguível. A capacidade da humanidade de ser cruel com o outro é imensurável. Quando os dois se chocam, verdadeiros horrores acontecem.

Os cientistas sempre viram a experimentação como um mal necessário, a fim de progredir. Enquanto aqueles que estão sendo experimentados (leia-se cobaias) são geralmente participantes voluntários, as coisas podem correr muito mal, e até mesmo custar algumas vidas no processo. Alguns desses sacrifícios podem valer a pena e levar a grandes descobertas, mas com a mesma frequência podem ser produtos sem valor científico que são totalmente desequilibrados e incrivelmente assustadores, como é o caso das experiências que você confere abaixo. Acredite se quiser, elas foram reais.

5 – O Hospital de Hofling

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Quando um ditador – como Hitler ou Stalin – comete massacres em massa, é difícil imaginar como uma população pode se sentar e deixar que tais horrores aconteçam. Após a Segunda Guerra Mundial, muitos questionaram a cumplicidade dos civis nos países do Eixo, devido ao fato de que as atrocidades foram cometidas em nome do regime, sem muita intervenção. Será que os seres humanos são, portanto, condicionados a aceitar as ordens de figuras autoritárias, sem pestanejar?

Para responder a esta pergunta, o psiquiatra Charles K. Holfling conduziu um experimento de campo a fim de testar a natureza da obediência entre médicos e enfermeiros. Em 1966, doutores de um hospital real foram instruídos a dar aos seus enfermeiros a ordem de aplicar uma droga acima da dosagem recomendada em alguns pacientes. Apesar de eles saberem que a dose serial fatal (e contra o regulamento do hospital), 21 dos 22 enfermeiros de bom grado executaram a ordem. Ainda que nenhum paciente tenha sido prejudicado, a experiência é de arrepiar os cabelos.

4 – Unidade 731

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A Segunda Guerra Mundial foi palco de alguns dos horrores mais inimagináveis que o homem infligiu ao homem, em especial com relação ao tratamento dos prisioneiros pelos nazistas, soviéticos e japoneses. Ainda que as atrocidades cometidas (em nome da Ciência) por Josef Mengele sejam razoavelmente conhecidas, são os experimentos conduzidos pelos japoneses nos prisioneiros de guerra da China que mais assustam.

O Japão estava em guerra com o grande país vizinho muito antes do início oficial da Segunda Guerra, em 1939. Entre os horrores realizados pelos japoneses, destacam-se vivissecções em homens vivos, membros mutilados para induzir gangrenas e “bombas de praga” que eram atiradas sobre cidades chinesas para espalhar cólera e febre tifoide. A divisão responsável pelo desenvolvido de tal guerra biológica era conhecida como Unidade 731, facilmente a mais brutal do exército. Para eles, colocar um homem dentro de uma panela de pressão tinha tanta validade científica quanto um teste de audição. O que torna este caso especialmente assustador é que o governo dos Estados Unidos perdoou os cientistas responsáveis após a guerra e até lhes concedeu passagem segura para o país – em troca dos resultados de seus experimentos.

3 – A língua de Deus

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Frederick II governou os católicos europeus de 1197 até 1250. Ele era, de certa forma, um homem a frente de seu tempo, com a cabeça aberta para experimentações científicas. Em sua busca pelo progresso da Ciência, Frederick contava com a ajuda de um monge italiano que secretamente o odiava – da mesma forma que odiava toda a humanidade. Nem preciso dizer que a maioria dos experimentos deles envolviam tanta crueldade que até Lúcifer se orgulharia de seus feitos.

Quer um exemplo? Frederick aprisionou um homem adulto (e faminto) em um barril bem apertado com apenas um pequeno furo na parte de cima para observar sua alma escapar. Ele também gostava de alimentar dois prisioneiros antes de enviar um para a caça e outro para cama a fim de ver quem digeria a comida mais rápido: a única maneira de descobrir era tirando as vísceras de ambos. Mas o pior experimento foi quando Frederick decidiu que queria descobrir a linguagem de Deus.

O experimento consistiu em privar duas crianças de qualquer interação humana para ver o que aconteceria quando suas vozes amadurecessem. Presumivelmente, eles começariam a falar a mesma língua de Adão e Eva, milhares de anos antes. Claro, a experiência falhou miseravelmente. As crianças não só cresceram incapazes de falar, como também não tinham qualquer vestígio de humanidade. Pelo contrário; ambas morreram ferozes e psicóticas.

2 – Cachorro de duas cabeças

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Na década de 50, Vladimir Demikhov chocou o mundo quando revelou sua monstruosidade cirurgicamente criada: um cachorro de duas cabeças. Isto mesmo; ele criou a criatura em um laboratório secreto nos arredores de Moscou, onde enxertou a cabeça, ombros e pernas frontais de um filhote no pescoço de um pastor alemão. Para apresentar a criação, Demikhov preparou uma apresentação diante de repórteres de todo o mundo. Jornalistas suspiravam de surpresa (e terror) enquanto as duas cabeças se debruçavam para beber ao mesmo tempo um bocado de leite – o líquido ingerido pela cabeça de cima pingava do tudo desconectado de seu esôfago.

Para a União Soviética, o cachorro soou como uma proeminência médica da nação. No decorrer dos quinze anos seguintes, Demikhov criou um total de outros vinte cachorros de duas cabeças, nenhum dos quais viveu muito tempo, vítimas das consequências da rejeição do tecido – o recorde foi de um mês. Posteriormente, Demikhov explicou que os cachorros faziam parte de uma série de experimentos que tinham o objetivo de descobrir uma técnica para o transplante de coração e pulmão.

1 – Dr. Money e a mudança de sexo

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De longe, a experiência científica mais bizarra e cruel já realizada foi encabeçada pelo Dr. Money e diz respeito à identidade de gênero. Ele já estava estudando o desenvolvimento sexual há um bom tempo quando foi apresentado aos pais de David Reimer, um bebê de apenas 8 meses de idade que, devido a uma circuncisão mal feita, ficou praticamente sem pênis. A solução de Money foi imediata: ele convenceu os pais de David a realizar uma operação de troca de sexo na criança, para ele ser criado como se fosse uma menina.

O experimento foi um fracasso em todos os aspectos. Money queria testar a relação de David com seu irmão gêmeo, para ver se eles se identificariam como gêneros diferentes enquanto cresciam como irmão e irmã. Infelizmente, David nunca se sentiu confortável como uma menina e não conseguiu identificar seu novo estilo de vida, provando que Money estava errado. Ainda mais perturbador, ambos os gêmeos acusaram Money de força-los a manter relações incestuosas entre si, o que os levou a cometer suicídio num prazo de dois anos de um para o outro.

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