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Pedra parecida com ET vira atração turística em Roraima

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Quando pensamos em ET, nos lembramos das criaturas humanoides verdes e cabeçudas que vemos nos filmes. Um dos alienígenas mais lembrados pelas pessoas é o ET criado por Steven Spielberg. Quem já viu o clássico filme com toda certeza se apaixonou pelo ser de outro planeta.

Agora, parece que o simpático alienígena apareceu em forma de rocha em Roraima. O fato é que em uma pequena chácara no interior de Roraima, uma rocha parecida com um ET vem ganhando muita popularidade e até se tornando uma atração turística.

A pedra em questão fica no quintal da chácara das Flores, propriedade de Marino Barreto Caldas, de 58 anos, diretor de Meio Ambiente da cidade de São Luiz, na região Sul. O homem a descobriu em 2002 depois de um incêndio atingir as árvores e plantas do lugar. No entanto, apenas agora que ela começou a despertar o interesse das pessoas.

Pedra

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“Descobri a pedra quando parte do mato pegou fogo. Vi a parte queimada e não dei muita atenção, mas quando olhei novamente eu vi a pedra e percebi que ela parecia com um ET. Me assustei”, lembrou ele.

Em 2021, a pedra foi tombada pela Secretaria Municipal de Turismo e Meio Ambiente como Paisagem Natural de São Luiz. Além disso, recentemente, ela foi destaque no programa “Fala Mcuxi”, da Rede Amazônica.

No caso do filme “E.T – O Extraterrestre”, de 1982, a aparência do ser com o dedo iluminado foi inspirada nas feições do físico Albert Einstein e dos escritores Ernest Hemingway e Carl Sandburg. Contudo, diferente do filme, a pedra de Roraima foi feita pela própria natureza. Mas por conta da sua semelhança, ela foi batizada de “Pedra do ET”.

Segundo Fábio Luiz Wankler, doutor em geologia sedimentar da Universidade Federal de Roraima (UFRR), a aparência da “Pedra do ET” é resultado da combinação de três feições geomorfológicas, chamadas de caneluras, bacias de dissolução e esfoliação esfenoidal.

Formação

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A “cabeça” da pedra do ET é o resultado da esfoliação esferoidal, que é uma combinação de processos de transformação e desgaste químico e físico. Foi ela que causou o arredondamento da pedra.

“As duas primeiras feições são o resultado da passagem da água sobre a rocha que acabam esculpindo canais preferenciais de passagem de água que escorrem do topo para a base”, explicou.

Ainda de acordo com Wankler, as marcas são vistas tanto nas rochas vizinhas da Pedra do ET, como em várias outras serras ao longo das estradas do Sul e Norte de Roraima.

Agora, o bloco de rocha onde a “cabeça” está não foi formado por ali. De acordo com a explicação dada pelo especialista, essa base rolou de um ponto acima da encosta por conta dos processos de erosão e movimentos de massa.

Outro ponto interessante que Wankler ressaltou foi o de que é possível encontrar outras rochas fora do comum, assim como a pedra do ET, ou pelo menos diferentes das habituais, por todo estado. “Quando passamos na estrada, podemos ver várias serras com pilhas de blocos nas suas bases, resultado de um processo similar ao que aconteceu com a Pedra do ET”, comentou ele.

Atração turística

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Mas foi a pedra do ET que foi tombada como Paisagem Natural de São Luiz. Depois que isso aconteceu, ela virou moda, e a visitação de turistas ficou grande. “Conhecer a pedra agora virou moda. Se veio a São Luiz e não visitou a ‘Pedra do ET, então não veio a São Luiz”, brincou o especialista.

O melhor de tudo é que, para visitar a pedra do ET, Marino não cobra nenhuma taxa. No entanto, durante a 24ª edição da tradicional vaquejada do município, que está prevista para acontecer no fim de 2022, quem quiser ver a pedra do ET irá ter que pagar uma taxa pela experiência.

Fonte: G1

Imagens: G1

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