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Pergaminho antigo revela grande segredo de pirâmide do Egito

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Quando se fala em obras faraônicas a associação feita são a estruturas gigantes e majestosas. Algumas obras antigas são imensas e teoricamente precisariam de vários equipamentos modernos para terem sido feitas, como por exemplo alguns templos incas e as próprias pirâmides do Egito.

Muitas teorias da conspiração são feitas para explicar a construção desses monumentos, algumas envolvendo até seres extraterrestres. Mas pelo menos no caso das pirâmides, elas foram construídas pelos egípcios. Como é possível afirmar isso? Porque o diário de um ex-capataz que participou das obras faraônicas colocou um fim no mistério sobre a construção da Grande Pirâmide de Gizé. Esse diário foi encontrado em 2013 e foi exposto ao público em 2017 no museu do Cairo.

Essa pirâmide foi feita em homenagem ao faraó Quéops. Ela é a maior pirâmide no planalto de Gizé com 146 metros, quando foi construída. Hoje ela tem 138 metros e desde a antiguidade foi considerada uma maravilha do mundo.

O diário achado pertencia ao inspetor de obras chamado Mener e estava escrito em hieróglifos. Os arqueólogos que o acharam, Pierra Tallet e Gregory Marouard, disseram que Mener era responsável por uma equipe de 200 homens. Esse diário é datado cerca de 4.500 anos, que faz dele o papiro mais antigo que foi descoberto no Egito.

“O diário de trabalho abrange um período de vários meses, sob a forma de um calendário com duas colunas para cada dia, e detalha muitas das operações relacionadas à construção da Grande Pirâmide de Quéops em Gizé e o trabalho nas pedreiras de calcário na margem oposta do Nilo”, disseram os arqueólogos.

O chefe de obras escreveu seu diário durante o 27º ano de reinado de Quéops. Segundo suas anotações, a pirâmide já estava quase terminada e o trabalho restante seria construir a casca de calcário que cobriria o lado de fora da obra.

Através das águas

O antigo diário conta que a pedra calcária que revestiria a pirâmide era extraída de Tura, lugar perto do atual Cairo, e era levada de barco para o lugar da construção. O barco velejava pelo rio Nilo em um sistema de canais, e demorava quatro dias para percorrer a distância de Tura até a pirâmide.

As anotações de Mener também mostram que durante o 27º ano do reinado de Quéops, a construção da Grande Pirâmide de Gizé era supervisionada pelo vizir Ankhaf, que era o irmão do faraó. ‘Vizir’ era o nome dado ao funcionário sênior que servia ao faraó.

Segundo os arqueólogos, o papiro também mostra que o irmão do faraó estava com o título de ‘chefe de todas as obras do rei’. Mas mesmo com esse registro, muitos estudiosos acham que as obras das pirâmides tenham sido encarregadas para outra pessoas, possivelmente o vizir Hemiunu. Os responsáveis pelo Museu do Cairo não falaram por quanto tempo o documento ficará disponível para o público.

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