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Perigos biológicos que podem ser usados como armas mortais para um genocídio

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Apesar da natureza ser relativamente um meio harmônico, isso não significa que seja controlada ou siga a qualquer tipo de ordem que nós ate hoje tenhamos conseguido perceber. Por isso, existem problemas e coisas assustadoras que estão e estiveram “por aí” o tempo todo, como micróbios e elementos químicos, que, usados para o mal, podem dar origem às armas mais assustadoras da humanidade – nas chamadas “guerras biológicas”. Conheça aqui algumas armas mortais de devastação em massa baseadas em perigos biológicos:

Ricina

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Extraída da mamona, essa substância é 6x mais tóxica que o cianeto, que é mortal. Não é transmissível, mas pode ser pulverizada no ar, algo que tem sido estudado e encontrado em organizações terroristas em diversas capitais mundiais, por seu baixo custo e facilidade de produção.

Tularemia

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Transmitida por ratos, esquilos, lebres e outros roedores, que são contaminados pela água, tem transmissão rápida, mas baixa taxa de mortalidade: apenas 1 em cada 20 pacientes morrem.

Cólera

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Essa infecção intestinal é causada pelo Vibrio cholerae, que se multiplica rapidamente em ambientes com condições sanitárias ruins, espalhando pela água e contaminado vegetais e animais que a ingerirem. Sem tratamento, tem uma taxa de mortalidade de 50%, podendo ser pior com idosos.

Diferentemente dos outros exemplos da lista, ela pode ser curada com soro e antibiótico de maneira relativamente fácil. Na 2ª Guerra, os japoneses usaram a arma para matar chineses, contaminando mais de 100 poços do país, que tinha poucos métodos para combater o problema.

Varíola

 

Matou quase 500 milhões de pessoas nos séculos passados, mas é considerada erradicada pela OMS desde 1980, quando uma campanha mundial foi feita para que todos utilizassem a vacina – que existia desde 1796.

Estima-se que a doença tenha surgido na Índia, África ou Ásia, antes do nascimento de Cristo, quando já haviam relatos de pessoas com sintomas característicos. Figura como uma possível epidemia mortal que ocorreu em 430 a.C., matando até 30% da população.

Botulismo

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Usando-se a toxina botulínica Cloristidium botulinum, que pode ser transmitida por alimentos infectados, afeta o sistema gastrointestinal, causando problemas no sistema nervoso, causando paralisia, problemas respiratórios e de coordenação motora. São altamente letais e de rápido contágio, mas existem métodos de tratamento com antídotos eficientes. Afetam tanto humanos quanto animais, o que é um problema para comunidades afetadas.

Henipavirus

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Transmitidas por morcegos frutívoros, matam humanos, cavalos e animais domésticos, ou seja, têm alta capacidade de infecção e alcance de espécies. Ainda não há vacinas 100% eficientes e há variações múltiplas do vírus, entre elas o “Nipah”, que inspirou o filme “Contágio”.

Anthrax

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Utilizando a bactéria Bacillus anthracis, que entra na corrente sanguínea através da inalação, ingestão e até mesmo pela pele, matando rapidamente e de forma dolorosa. A sua dispersão no ar e em ambientes abertos é incrivelmente rapidamente, o que dá à arma, na classificação de perigo biológico, o nível “A”.

Muito utilizada em cartas e atentados terroristas, a substância é colocada em formato de pó em correspondências e pacotes que, quando aberto, infectam o destinatário. Dessa maneira, terroristas mataram 5 pessoas e infectaram 22 em 2001, nos EUA. Apesar de haver tratamento, não é garantia que a infecção com a bactéria seja curada e não deixe sequelas.

Peste Negra

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Também chamada de Peste Bubônica, é transmitida pela bactéria Yersinia pestis, responsável por tirar da Terra 25 milhões de pessoas. Resistente e mortífera, tem como vetores ratos, pulgas e outros animais, e em 70% dos casos mata nas primeira 24h.

Durante a Idade Média, cadáveres infectados eram usados, na China e Europa, para infectar poços e fontes de águas, destruindo cidades inteiras de maneira cruel e sem misericórdia.

Quimera

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Esse monstro tem um nome condizente com a figura mitológica de três cabeças: foi criado pelos soviéticos entre 1970 e 1992, envolvendo mais de 60 mil pesquisadores e cobaias para tentar criar um dos piores seres biológicos já feitos, uma mistura entre a Varíola e o Ebola.

A ideia, com essa maligna criação, seria conseguir a agilidade de contágio de uma doença e com a taxa de mortalidade da outra, causando um rápido e devastador assassino microscópico. Pra melhorar, desde a dissolução da União Soviética, os cientistas foram espalhados pelo mundo, e agora essas pesquisas podem estar nas mãos de americanos, chineses, russos, alemães, japoneses, árabes e outras nações que com certeza não têm o pacifismo e a consciência necessárias para manusear algo assim com consciência.

 

Conheça aqui outra doenças exóticas e mais perigosas que o Ebola, algo realmente preocupante!

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