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Polícia prende homem foragido há 18 anos depois de identificá-lo no Google Maps

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Há diversas formas de procurar por alguém que está foragido. Porém, usar o Google Maps não está entre as primeiras opções de investigadores. Ainda assim, foi isso que aconteceu no caso de Fabiano Sousa da Conceição, que estava foragido da Justiça há 18 anos por conta de um assassinato.

Assim sendo, agentes da 26ª DP (Méier) prenderam o homem na última quarta-feira (10). Mas como? Durante as investigações, o setor de inteligência da delegacia conseguiu localizar um possível endereço de Fabiano, em Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

No entanto, a confirmação do endereço contou com uma boa dose de sorte. Isso porque os policiais identificaram Fabiano por meio de uma foto no aplicativo de navegação do Google, o Google Maps. Desse modo, na imagem, o foragido é visto entrando em um carro, na frente do endereço que os policiais identificaram e estavam monitorando.

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Fabiano foi condenado em 2004 pela 43ª Vara Criminal da Capital pelos crimes de latrocínio, que é roubo seguido de morte, assim como ocultação de cadáver. Sob coordenação do delegado Cláudio Vieira de Campos, os policiais da 26ª DP realizaram a prisão de Fabiano sem troca de tiros ou prejuízos aos moradores da região.

Rapaz que perdeu a mãe encontra foto sua no Google Street View

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O Dia das Mães de 2022 foi uma data difícil para muitas pessoas, principalmente considerando as turbulências dos últimos anos. Com isso, uma publicação do Google Street View do nutricionista Cristiano Silva da Cruz, de 29 anos, viralizou nas redes sociais na data comemorativa.

O post feito por Cristiano mostra um registro de sua mãe, Edna Cristina Silva da Cruz, na porta de casa, no endereço da casa da família, capturado pelo Google Street View.

A mãe de Cristiano faleceu 1 ano e seis meses antes da postagem, por complicações de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), de acordo com o filho.

“Sempre que eu saía e demorava muito pra voltar, minha mãe me esperava na porta ou na janela, acho que por preocupação. Quando eu tô com muita saudade eu abro o Google Maps e vejo essa foto dela me esperando chegar. Que você tenha um feliz dia das mães aí no céu, saudades demais”, diz ele na publicação, que conta mais mais de 300 mil curtidas.

Em entrevista ao G1, o nutricionista, que está cursando educação física na Universidade Federal do Pará (UFPA), contou que estava entediado um dia e decidiu olhar seu endereço no Street View. Então, ao abrir a imagem de sua casa, em Belém, ele teve “a emocionante surpresa de terem registrado esse momento”.

“Ela tinha um cuidado comigo e com meus irmãos, tirei um print e guardei, mas sempre ia lá para reviver um pouco da emoção de quando a encontrei lá”.

Edna Cristina

Cristiano conta que sua mãe era “uma pessoa muito forte e resiliente” e convivia com uma doença, porém, não deixava que isso abalasse seu bom humor.

“Foi mãe solteira na adolescência e, desde sempre, junto com meus avós e a família, se esforçou para proporcionar uma vida digna e feliz para mim e meus irmãos, enfrentou uma leucemia mielóide crônica e fazia tratamento, mas nunca perdia o sorriso do rosto”, descreve.

“As maiores lembranças são dela rindo e feliz, com as pessoas próximas dela. Era muito amada e querida. Tenho memórias dela me levando para a escola, para vacinar (e tentando me convencer que não ia doer), das brincadeiras e dos deveres de casa, na minha solenidade de formatura. Lembro muito da felicidade dela nas minhas aprovações no vestibular”.

Esse Dia das Mães, normalmente uma data de alegria, foi o segundo sem a dona Cristina, conta seu filho. “Acordei bem desanimado, chorei escondido o dia todo quase, vi a casa em silêncio, sem a risada e a fala dela alta, fazendo graça. As plantinhas ali tão bonitas, que hoje são meus irmãos que cuidam.”

“Uma das lembranças mais dolorosas foi ter visto a gatinha de estimação dela, que partiu em fevereiro do ano passado. Após a morte da minha mãe, ela miava, a procurando pela casa, porque dormiam sempre juntas”, ele relembra.

“O dia das mães é pesado, mas piores são os dias comuns, ao chegar em casa e não a ver e nem poder mais rir junto com ela, de alguma bobagem”.

Fonte: G1

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