Curiosidades

Por que existem jardins na orla de Santos?

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O Brasil está entre os destinos turísticos preferidos de pessoas do mundo inteiro. Várias coisas chamam a atenção aqui, em nosso país. No interior do Brasil, podemos nos deparar com cachoeiras incríveis, um cerrado extremamente rico em diversidade e vilarejos com histórias ricas, que datam a época da escravidão. Mas, uma das coisas que mais despertam o interesse de estrangeiros e faz nascer o amor deles pelo país são as praias. Felizmente temos algumas das praias mais lindas do mundo. Cada um possui uma coisa diferente, que faz o local ser único. Entre esses lugares, um dos mais curiosos é Santos e sua orla feita de jardins.

Se você foi algum dia a Santos, presenciou esses jardins ou pelo menos ouviu falar da existência deles. Mas, por que construíram isso na orla da cidade? Bom, os Jardins de Santos são gigantes e se estendem por sete bairros da cidade, sendo eles: Aparecida, Boqueirão, Embaré, Gonzaga, José Menino, Pompeia e Ponta da Praia. Por lá podemos encontrar diversos recursos biológicos, espécies de flores e vários pássaros. Isso atrai turistas de vários cantos do Brasil e do mundo.

Os jardins são extremamente bem preservados e cuidados, o que faz do ambiente praiano de Santos um verdadeiro paraíso com palmeiras e amendoeiras. Os responsáveis pelos jardins são os departamentos de meio-ambiente da região, muito deles ligados às universidades ou instituições biológicas da cidade.

Origem dos jardins de Santos

O projeto começou em 1914, quando o engenheiro Saturninho de Brito teve a ideia dos jardins. Ele se uniu a 38 funcionários para fazer isso acontecer. Durante a década de 1920, os primeiros jardins surgiram próximos aos hotéis que iam da orla até a área das construtoras. Foi então que o poeta Vicente de Carvalho se uniu ao prefeito da época, Joaquin Montenegro, para liderar um movimento que conseguiu a cessão da área para o município. A conquista aconteceu no ano de 1922.

A ideia era de construir a “cidade-jardim” mas, em 1930, foi feito um treco com traçado retilíneo, que seguiu um estilo clássico. No ano de 1935, esse estilo se seguiu no trecho do bairro Gonzaga. Essa foi a primeira grande parte pronta do jardim. Na década de 1950, as avenidas da praia precisaram ser duplicadas, fazendo com que os jardins perdessem 15 km². Entretanto, nos anos 1960, Armando Martins Clemente assumiu o projeto e criou o traçado curvilíneo que temos hoje.

A vegetação dos jardins

Os Jardins de Santos possuem 5.335 metros de comprimento e sua largura varia entre 45 e 50 metros, tendo 218 mil m² no total. A vegetação fica bem em frente à faixa de areia da praia que vai de José Menina até a Ponta da Praia. Caminhando por lá, é possível ver longos gramados com alamedas de palmeiras e 19 espécies de arbustos isolados, formando um padrão único. O Jardim entrou para o Guinness Book, em 2002, por ser o maior jardim frontal à orla da praia.

Sobre a vegetação, podemos encontrar 719 canteiros, os que recebem o primeiro vento sul são plantas mais resistentes que fazem barreira para os canteiros internos. Por lá podemos ainda encontrar 77 espécies de flores perenes, predominando os lírios amarelos e brancos, biris vermelhos, crisântemos brancos, amarelos e mesclados. Segundo o último levantamento, há 1746 árvores, onde 943 são palmeiras de 21 espécies diferentes.

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