Curiosidades

Svalbard, região mais ao norte do mundo onde ninguém sai sem um rifle

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O arquipélago de Svalbard, na Noruega, fica localizado a apenas mil quilômetros do Polo Norte, no meio do Oceano Ártico. As noites na última região habitada do mundo ao norte, podem durar cerca de quatro meses. Bem como em outros momentos do ano, onde o dia também pode durar 4 meses.  O que pode vir a testar os limites humanos, tanto de nossa mente quanto de nosso corpo, para aqueles não acostumados com a situação.

A princípio, muitas pessoas podem julgar o lugar como inóspito, devido à gélida aparência e devido às áreas cobertas por permafrost. No entanto, Svalbard é um lugar de muita vida. O local foi descoberto em 1194, por navegantes vikings que a nomearam Svalbard por conta das frias costas.

O arquipélago de Svalbard

Há um tempo atrás, a prática de caça na região quase levou ao completo extermínio de baleias, focas, entre outros animais que gerassem gordura. Logo depois, teve início a mineração de carvão, que prevalece na região até os dias atuais.

O arquipélago de Svalbard tem uma população de aproximadamente 2 mil pessoas. Por lá, o que comanda a economia é o turismo. Principalmente os noruegueses, e acreditem vocês ou não, tailandeses, que amam visitar a região.

Independentemente da origem dos seus visitantes, o que realmente torna a vida possível nessa latitude norte extrema é a Corrente do Golfo. Suas águas mornas chegam à costa de Svalbard e evitam que tanto o mar quanto a terra estejam sempre congelados. Assim como ocorre em outras regiões da Terra nessas latitudes.

Em Svalbard, encontramos um ecossistema desenhado por geleiras e tundras. Na região, podemos encontrar focas, morsas, baleias de vários tipos, raposas árticas, rebanhos de renas em liberdade, entre outras 160 espécies diferentes de plantas.

Rifles sempre a mão

Se precisássemos destacar um desses animais dentre os demais no arquipélago, seria o urso polar. Apesar de ser uma espécie ameaçada pelas mudanças climáticas, sua população na região é tão numerosa quanto a de humanos. Estima-se que existam entre 2 mil e 2,5 mil exemplares vagando pelo gelo polar em busca de comida.

Entretanto, quando a comida está em falta, não é incomum vê-los próximo a Ny Âlesund, Barentsburg ou Longyearbyen, principais assentamentos humanos de Svalbard. E é por isso que os habitantes do arquipélago sempre deixam por perto um rifle automático carregado.

Uma lei local encoraja as pessoas a andarem armadas para sua autodefesa. Na porta de restaurantes e lojas de Longyearbyen, há ganchos especiais para pendurar as armas ao lado de uma placa que proíbe a entrada no estabelecimento com elas. O que nos lembra bastante os antigos filmes no faroeste, porém, em uma gélida nova versão.

O que faz com que muitos de seus habitantes permaneçam por lá, mesmo com o clima extremamente frio, são as boas oportunidade de trabalho. E segundo Javier Reverte, escritor que visitou a região recentemente, “há vagas para todo mundo, e são muito bem remuneradas”.

Por lá, você pode trabalhar com pesquisa do meio ambiente, mineração de carvão, turismo ou outros serviços mais comuns, em restaurantes, por exemplo. “Trabalhando na mina é possível receber facilmente 4.000 ou 5.000 euros por mês”, concluiu.

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