A Classificação das Estrelas nos Hotéis trata-se de uma avaliação feita pela Embratur e pela ABIH (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis), baseada nos serviços oferecidos e na estrutura de cada hotel. São avaliados itens gerais (posturas legais, segurança, saúde/higiene, conservação/manutenção, atendimento ao hóspede) e específicos (portaria/recepção, acessos e circulações, setor habitacional, áreas sociais, comunicações, alimentos e bebidas, lazer, reuniões/escritório virtual, serviços adicionais, ações ambientais).
Os hotéis avaliados são classificados em categorias que vão de uma a cinco estrelas, além da categoria mais alta, a cinco estrelas superluxo. Uma estrela corresponde a um hotel simples, duas estrelas a um hotel econômico, três estrelas a um turístico, quatro estrelas a um superior, e cinco estrelas a um hotel de luxo. Depois das cinco categorias existentes surgiu uma nova ou uma sexta e agora existe a seguinte lista:
Um hotel poderá obter uma estrela quando disponibilizar serviço de recepção aberto durante 12 horas e disponível 24 horas por telefone, além de serviços de café da manhã, guarda de valores e monitoramento das expectativas e impressões do hóspede. Deverá apresentar também medidas permanentes para redução de consumo de energia elétrica e água.
Para conseguir a segunda estrela, os hotéis devem adicionar sala de estar com televisão, área útil dentro do quarto e disponibilidade para pagamento com cartão de crédito ou débito.
A terceira estrela exige o serviço de recepção aberto por 18 horas, estacionamento, restaurante, serviço de lavanderia, climatização, televisão com canal por assinatura em todos os quartos, acesso à internet nas áreas sociais e nos quartos.
Em estabelecimentos com quatro estrelas, é necessário que o serviço de recepção esteja aberto por 24 horas. Facilidades como manobristas, bar e serviço à la carte no restaurante também são necessárias. O hotel precisa oferecer ainda um mínimo de três serviços “especiais”, como salão de beleza, venda de jornais/revistas, farmácia e babá. Nos quartos, mini refrigeradores e mesa de trabalho também são exigências.
A quinta estrela será a marca de um hotel que atender aos requisitos acima e oferecer também salão de eventos e serviço de informação ao cliente. Além disso, deverá dispor de seis serviços “especiais”, restaurante com comidas vegetarianas, dietas especiais e roupões e chinelos em todos os quartos.
Também existe o 5 estrelas superluxo que se diferencia por ter pessoal trilíngue e possuir telefonista trilíngue. O hóspede conta com serviço de mordomo, disponibilização de carros de luxo para locação, serviços de locação de helicópteros e por fim, que na portaria e recepção o pessoal que trabalha deve falar português e mais três línguas estrangeiras.
Com o passar dos anos, o mercado continuou exibindo novos conceitos. As redes internacionais de hotéis e resorts de alto luxo acham que cinco estrelas é pouco! Para convencer turistas endinheirados de que as diárias salgadíssimas valem cada centavo, eles já estão adotando uma nova classificação mais estrelada para seus empreendimentos. Querem ser chamados agora de seis-estrelas, ou o novo cinco-estrelas plus.