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Por que os Vikings eram tão bons em batalhas?

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Muitos de nós tem preconcebido em nossas mentes, quando falamos sobre os Vikings, a imagem de grandes homens, empunhando espadas e machados, com seus capacetes de chifres. Mas a verdade sobre os temidos guerreiros escandinavos vai um pouco além da imagem folclórica que se criou sobre eles.

Muito mais do que usar a força bruta e suas habilidades para matar e destruir seus inimigos, os Vikings arquitetavam e usavam a inteligência a seu favor para desenvolver seus planos e estratégias de batalhas. Seus navios eram sofisticados, suas armas elaboradas e o treinamento que eles recebiam, desde a mais tenra idade, fazia toda a diferença em seu potencial de guerra. Pensando nisso, hoje trouxemos alguns fatos sobre o porquê de os Vikings dominarem as guerras e batalhas que travavam. Confira!

1 – Os vikings eram bem treinados

Os homens recebiam treinamento de armas desde a mais tenra idade. Segundo um artigo da BBC, eles eram encorajados a se envolverem com esportes de caça, mesmo quando muito novos. Eles aprendiam a lutar, não somente por razões ligadas à caça, mas principalmente pela autodefesa, assim, todos os homens sempre estariam preparados para defender suas aldeias.

2 – Eles possuíam sua própria arte marcial

Os Vikings tinham sua própria arte marcial chamada Glima. Ela era utilizada tanto para autodefesa quanto para fins competitivos e entretenimento. Esse estilo de luta incluía empurrões, chutes, estrangulamentos, imobilizações, além de técnicas para causar extrema dor. Outro detalhe é que, aparentemente, eles podiam utilizar armas. A Glima ainda é praticada até os dias atuais em certos locais.

3 – Bem armados

Assim como a lutar, desde muito pequenos, os Vikings eram ensinados a como manusear armas. As leis Vikings, segundo artigo da BBC, previam que todos os homens livres tinham o direito de portar suas armas. Mas isso não era tão fácil assim. Armas podiam custar muito caro. Somente os mais abastados tinham acesso a kits completos, que incluíam: espadas, machados, lanças, flechas, capacetes e escudos.

Vikings pobres eram costumeiramente vistos carregando um machado ou uma lança e um escudo. Uma maneira para os Vikings mais pobres conseguirem boas armas era trabalhar para os mais ricos, que costumavam fornecer bons suprimentos para seus aliados. Armas, além da defesa, também eram símbolos de suas posses e de status social.

4 – Vikings não temiam a morte

Eles não temiam a morte desde que vivessem e morressem por sua honra. A honra era uma das Nove Virtudes Nobres dos Vikings, que pertenciam a uma espécie de “código de ética” deles. Morrer em combate era visto como um ato de honra, caso a pessoa tivesse lutado com coragem por sua vida até a sua morte. Uma pessoa que morreu dessa forma, com certeza, seria bem recebida por Odin do outro lado da vida.

5 – Mestres em ataques surpresa

Um dos motivos pelas quais muitos de seus ataques foram bem sucedidos, era devido a sua habilidade de alcançar e se aproximar de seus alvos de forma rápida e inesperada, destruindo tudo o que pudessem e deixando os lugares tão rápido quanto chegaram. Dessa forma, suas vítimas não conseguiam reagir ou conseguir ajuda a tempo.

Seus barcos eram muito bem desenvolvidos para isso, podendo navegar tanto por força humana, quanto pela ação do vento. Eles podiam navegar em uma velocidade média de 18-20 km/h e podiam carregar entre 25 a 60 homens.

6 – Ataques planejados

Apesar dos ataques surpresas e de todo seu treinamento e técnicas, os Vikings preferiam lidar com tudo de maneira eficiente ao invés do desgaste pela brutalidade por si só. Eles começavam seus ataques pelos mais fracos ou por áreas estratégicas. Aparentemente, eles também utilizavam de força espiã, que lhes proviam informações cruciais sobre seus inimigos e claro, sobre as riquezas dos alvos.

7 – Organização militar e disciplina

A imagem que temos de Vikings saltando dos barcos, empunhando suas espadas, machados e escudos está mais para fantasia popular do que para a verdade. Tanto os grandes ataques, quanto os menores eram, envolvendo grandes ou pequenos grupos do exército Viking, executados sempre com muito cuidado.

Quando eles atacaram a Inglaterra, no século XI, seus exércitos eram de milhares de homens e centenas de navios. Muito provavelmente, tal feito demandou uma forte hierarquia de comando, onde o rei detinha o controle supremo de todos eles.

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