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Remédio aprovado no Brasil fez câncer desaparecer em todos os pacientes

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Receber o diagnóstico de um câncer não é nada bom. Embora já exista uma variedade grande de tratamentos para esse tipo de doença, nem sempre eles conseguem ser bem sucedidos. No entanto, a ciência não para de avançar e fazer novas e promissoras descobertas.

Por exemplo, esse remédio que já está aprovado no Brasil pela Anvisa. O remédio, dostarlimab, é aprovado no nosso país para tratar câncer de endométrio e não tinha sido testado como tratamento para outros tipos de tumores. Ele surpreendeu toda a comunidade científica quando fez desaparecer o câncer colorretal em 100% dos pacientes.

Esse tratamento foi feito em um grupo pequeno de 12 pacientes com o anticorpo monoclonal dostarlimab. Com isso, em todos eles aconteceu a remissão da doença. Além disso, os resultados positivos se mantiveram por um ano.

“Durante o período médio de acompanhamento de 12 meses, nenhum paciente recebeu quimiorradioterapia e nenhum paciente foi submetido à ressecção cirúrgica”, disse um trecho do estudo.

Remédio

Catraca livre

Durante o tratamento, os pacientes tomaram o remédio de forma intravenosa a cada três semanas durante seis meses. Depois do tratamento feito, vários exames, como ressonância magnética, avaliação endoscópica, toque retal ou biópsia não apontaram evidências da presença de tumor.

Claro que por conta desses resultados impressionantes, o remédio foi debatido pelos maiores oncologistas do mundo no evento anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco), em Chicago, nos EUA, que terminou na terça-feira dessa semana.

O oncologista do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, Luiz Diaz Jr., um dos autores do trabalho, disse em entrevista ao jornal The New York Times, que a taxa de sucesso da pesquisa não é uma coisa comum e que, talvez, ela seja a primeira desse tipo já registrada na história dos estudos contra o câncer.

Estudo

Healio

No tratamento, três quartos dos pacientes tiveram efeitos colaterais leves ou moderados, como por exemplo, fadiga, náusea, coceira e alergias.

Mesmo com esses resultados motivantes, o estudo ainda não foi concluído e seguirá acompanhando os pacientes para verificar se os tumores irão ou não voltar. Além disso, mais pessoas devem ser incluídas na pesquisa e os pesquisadores também têm planos de testar o remédio contra outros tipos de câncer.

Menos riscos

Animal business Brasil

Além desse remédio que parece ser bastante promissor na cura do câncer colorretal, pesquisadores do mundo inteiro trabalham para descobrir formas de curar o câncer ou então de minimizar o risco das pessoas de tê-lo.

Exemplo disso são os pesquisadores do Departamento de Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo (USP) de Pirassununga, que conseguiram fazer um chocolate funcional. Ele tem em sua composição probióticos, que são microrganismos que melhoram as funções gastrointestinais, que diminuem o risco de constipação e a possibilidade de desenvolver várias doenças com o câncer de cólon, por exemplo.

Os probióticos que foram adicionados ao chocolate foram os lactobacillus acidophilus e bifidobacterium animalis. Eles são parecidos com os que estão presente naturalmente no nosso organismo.

Até que uma fórmula, que conseguisse incorporar os lactobacilos ao chocolate, fosse desenvolvida, levou dois anos. A mestranda Marluci Palazzolli da Silva conseguiu fazer isso através de um processo delicado chamado microencapsulação.

O processo é como se os lactobacilos fosse embalados em bolsas microscópicas antes de serem colocados no chocolate. Dessa maneira, eles ficam protegidos no momento da fabricação e também na passagem pelo estômago humano.

“O estômago é um meio ácido que destrói esses microrganismos. Então, deixando-os protegidos se garantiu que eles chegassem ao intestino, onde são liberados e têm sua atuação”, explicou a professora Carmem Fávaro Trindade, orientadora da pesquisa.

Para testar esse chocolate, 109 voluntários o comeram e avaliaram a cor, textura, sabor, aroma e também deram uma nota sobre a aceitabilidade do produto. A escala foi de nove pontos e o chocolate teve média sete.

E 75% das pessoas que o provaram disseram que teriam a intenção de comprar o produto se ele chegasse ao mercado. Os pesquisadores buscam agora parcerias para que o chocolate possa chegar até os consumidores, o que seria benéfico e ajudaria a diminuir o risco de câncer de cólon.

Fonte: Só notícia boa, G1

Imagens: Catraca livre, Healio, Animal Business Brasil

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