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Asteroide tem vestígios que podem indicar vida extraterrestre

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Desde muito tempo, somos condicionados pelos filmes a acreditar que talvez exista a possibilidade de haver vida extraterrestre em outro lugar no universo. Muitas pessoas são fascinadas por essa possibilidade e dedicam suas vidas para achar vida fora da Terra.

Nessa procura, um asteroide, que está a 321 milhões de quilômetros do nosso planeta, pode ser considerado uma prova da existência de vida extraterrestre em outros planetas.

Esse asteroide tem mais de 20 tipos de aminoácidos, que são chamados pelos cientistas japoneses de “blocos de construção da vida”. Isso porque eles têm a função de construir as proteínas que os organismos vivos produzem com base em seu código de DNA.

Asteroide

Astronomia online

Segundo os pesquisadores, esses compostos foram descobertos em amostras coletadas do asteroide Ryugu pela sonda japonesa Hayabusa2, em 2018 e 2019. Então, desde 2020, os cientistas estão analisando a amostra de 5,4 gramas de grãos rochosos desse corpo celeste.

Por mais que os aminoácidos sejam compostos orgânicos, pelos quais a vida que conhecemos é feita, eles não são necessariamente restos de organismos antigos vivos. De acordo com o Daily Mail, esses vestígios podem ter se formado por conta de processos geológicos naturais, como por exemplo, os que formaram o sistema solar.

Atualmente, o consenso científico é de que o asteroide Ryugu se formou de detritos deixados pela colisão de dois asteroides maiores. No entanto, isso não pode ser verdadeiro se ele for rico em conteúdo orgânico. Isso porque a matéria prima teria sido degradada ou destruída por causa das altas temperaturas de colisão de dois outros corpos.

Agora, os pesquisadores esperam confirmar o nível de matéria orgânica logo que a análise das amostrar for concluída.

Vestígios

National Geographic

Testes anteriores já mostraram que Ryugu tem alguns dos materiais mais primordiais já encontrados. Por conta disso, alguns cientistas dizem que ele poderia resolver o mistério de como o sistema solar se formou.

Além disso, especialistas da Universidade de Queensland, Austrália, disseram que as amostras são muito porosas e podem ser a chave para entender como os primeiros blocos de construção da vida chegaram em nosso planeta 4,5 bilhões de anos atrás.

Vida extraterrestre

National Geographic

Quando o assunto é vida extraterrestre, não são todas as pessoas que acreditam que, de fato, possa existir vida em outros planetas. Mas diferentemente desse tipo de pensamento, a ciência e a física vêm nos revelando que a probabilidade de existir vida lá fora é realmente muito alta.

E de acordo com um estudo de 2020, o chamado “Oumuamua”, que é um objeto interestelar que não veio do nosso sistema solar e passou por aqui alguns anos atrás, pode ser um sinal de inteligência extraterrestre. Mas a maioria dos cientistas acha que essa é uma possibilidade muito remota.

Foi em 2018 que nosso sistema solar recebeu essa visita do espaço de um objeto que não nasceu nele. O objeto foi chamado de Oumuamua e, aparentemente, tinha um formato parecido com o de um charuto. Ele era longo e mais fino nas pontas. E tinha entre 400 e 800 metros de comprimento.

Os pesquisadores não conseguiram explicar o motivo, mas o objeto estava ganhando velocidade. Uma das hipóteses, feitas pelo astrofísico de Harvard, Avi Loeb, era de que algum tipo de objeto extraterrestre fosse o responsável por essa aceleração, e talvez usasse a radiação como combustível.

Entretanto, os outros pesquisadores acreditavam que existia uma explicação natural para explicar o padrão de aceleração do objeto. Uma das hipóteses era de que o hidrogênio, no estado sólido, que poderia ser um dos componentes de Oumuamua, estivesse gerando pequenas explosões. Isso fez com que sua velocidade aumentasse.

Mas um novo artigo foi publicado por Loeb e Thiem Hoang, do Instituto de Astronomia e Ciência Espacial da Coréia, no qual eles mostraram que a ideia do hidrogênio não funcionaria. Então, ainda existe possibilidade de que o objeto seja artificial, e talvez seja uma sonda alienígena.

Fonte: R7, Scientific American

Imagens: Astronomia online, National Geographic

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