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Robô japonês pode ficar sem bateria na lua. Entenda

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A lua foi o único corpo do sistema solar onde os humanos já pisaram, mesmo assim, não se descobriu tudo a respeito dela. Justamente por isso que várias missões são lançadas em sua direção. Saber mais sobre nosso satélite natural é essencial porque ele influencia em vários aspectos do nosso planeta, além de ser um local que os humanos querem colonizar há tempos.

Dentre todas as missões enviadas ao corpo celeste, o explorador robótico japonês “Moon Sniper” pousou na lua, mas está enfrentando problemas com relação a gerar eletricidade por conta de uma falha na célula solar.

De acordo com Hitoshi Kuninaka, vice-presidente da Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA), o robô se comunica com a estação na Terra e responde aos comandos dados. No entanto, ele ressaltou a preocupação com relação à limitação de energia.

Agora, a equipe da JAXA está analisando o que causou o problema na célula solar do robô que faz parte da missão SLIM (Smart Lander for Investigating Moon). Uma das possibilidades é de ele não estar posicionado corretamente, o que faria com que as células solares não carregassem de forma correta. O que a equipe espera é que com a mudança do ângulo solar as células se recarreguem.

Japão na lua

Olhar digital

O Japão conseguiu um marco extremamente importante se tornando o quinto país do mundo a fazer um pouso suave na lua. Na missão SLIM, eles usaram tecnologia de precisão e pousaram mais perto do local alvo do que qualquer missão feita antes.

O pouso aconteceu perto da cratera Shioli, que está a sul do equador lunar, aproximadamente quatro meses depois do lançamento da espaçonave do Centro Espacial de Tanegashima, no Japão.

Por mais que isso tenha sido uma grande conquista, essa falta de eletricidade faz com que a espaçonave funcione somente com a energia de bateria, o que durará algumas horas.

Exploração

History

Como dito, explorar nosso satélite natural é um objetivo de várias nações do mundo. Tanto é que, por mais que não tenha missões tripuladas planejadas, a Agência Espacial Europeia (ESA) está trabalhando em projetos, como o desenvolvimento de um cachorro-robô para ajudar na exploração da lua.

Esse projeto de desenvolvimento do cachorro-robô foi chamado de LEAP, sigla em inglês para “Legged Exploration of the Aristarcus Plateau”, ou Exploração com Pernas do Planalto de Aristarco traduzido.

O nome veio porque Aristarco é uma das regiões lunares que a ESA quer explorar em breve. A equipe do LEAP está trabalhando para que o robô seja integrado ao European Large Logistic Lander (EL3), módulo de pouso da agência. O módulo está programado para ir até a lua várias vezes do fim dos anos 2020 até o começo dos anos 2030.

O LEAP está adaptado ao ambiente lunar por um consórcio entre o Instituto Max Planck para Pesquisa do Sistema Solar, na Alemanha, e outras instituições. O protótipo desse robô pesa menos de 50 quilos e consegue transportar sensores multiespectrais, radar de penetração no solo, espectrômetros de massa, gravímetros e outros instrumentos.

A princípio, o LEAP está sendo treinado em um ambiente virtual para simular as propriedades do terreno, gravidade e poeira lunar. “O alvo do LEAP é o planalto de Aristarco, uma região da Lua que é particularmente rica em características geológicas, mas altamente difícil de acessar”, disse Patrick Bambach, do Instituto Max Planck para Pesquisa do Sistema Solar.

Por conta disso, o robô teria a capacidade de se deslocar de diferentes maneiras. Isso seria bastante útil para que ele conseguisse cobrir grandes distâncias em um curto período de tempo. Além disso, o LEAP também conseguiria escalar encostas íngremes, implantar instrumentos científicos e cavar o solo para coletar amostras.

Fonte: Olhar digital, History

Imagens: Olhar digital, History

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